segunda-feira, novembro 25, 2024
InícioPolíticaInstalação de CPI da Braskem depende de reunião no Planalto, diz Otto...

Instalação de CPI da Braskem depende de reunião no Planalto, diz Otto Alencar

A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a responsabilidade da petroquímica Braskem, em Maceió (AL), depende do que for discutido na reunião que acontece na manhã desta terça-feira (12) no Palácio do Planalto, de acordo com o senador Otto Alencar (PSD-BA).

O parlamentar é o integrante mais velho da CPI e cabe a ele instalar e comandar a primeira reunião antes da oficialização do presidente do colegiado. A reunião foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar da situação na região com políticos do estado.

“Eu vou instalar a CPI dependendo do que sair. O Renan vai me ligar depois da reunião. Se vai dar para instalar hoje não sei, acho que o tempo é exíguo. Eu sou favorável à investigação. Eu não travo coisa nenhuma. Tenho certeza que instalando agora não tem tempo para trabalhar neste ano, porque ainda tem sabatinas, LDO, LOA e recesso pela frente”, afirmou o senador.

O senador afirmou ser favorável à investigação e disse que é necessário apurar o que desencadeou o que chamou de tragédia ambiental em área urbana. Caso a CPI seja instalada neste ano, os trabalhos começariam, de fato, apenas em 2024.

Na avaliação de Otto Alencar, houve omissão da Câmara dos Vereadores de Maceió e da Assembleia Legislativa de Alagoas. Na avaliação dele, as instituições municipais deveriam ter instalado CPI para investigar o caso anos atrás.

Participam do encontro com Lula no Planalto o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), os ministros Renan Filho (MDB), dos Transportes, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, o governador Paulo Dantas (MDB), de Alagoas, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e os senadores Renan Calheiros (MDB), Rodrigo Cunha (Podemos) e Fernando Farias (MDB).

A reunião une na mesma sala adversários políticos regionais. De um lado, Lira, Cunha e o prefeito JHC e, de outro, Renan Calheiros, Renan Filho, Farias e o governador Paulo Dantas.

Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (11), o senador Renan Calheiros afirmou que se dispõe a propor uma “pausa humanitária” na queda de braço travada com Lira para defender os problemas de Alagoas.

Lira informou na manhã desta terça, por meio das redes sociais, que participa da reunião para debater soluções reais que beneficiem Maceió e as pessoas atingidas pela crise da exploração do sal-gema em bairros da capital.

“Não vamos admitir a exploração política que nada resolve, mas que tem afetado a imagem da cidade com prejuízos no turismo, na queda de receita, na geração de emprego e renda”, escreveu.

Via CNN

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui