O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na noite de segunda-feira (11), um alerta de perigo para a chegada da terceira onda de calor do ano. Segundo o órgão, cinco estados brasileiros devem enfrentar temperaturas 5 °C acima da média, com a massa de ar quente resistindo nas regiões até sexta-feira (15).
O que você precisa saber:
- A terceira onda de calor do ano afetará áreas do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
- Em alguns locais, as temperaturas podem chegar até 40 °C;
- O alerta de perigo, representado pela cor laranja, é válido até o final da onda de calor;
- De acordo com o G1, o Inmet define o alerta de Perigo como o que exige atenção sobre condições meteorológicas e riscos que possam ser inevitáveis;
- O aviso de temperaturas acima da média começou a valer na segunda-feira (11).
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O aviso laranja pelo Inmet geralmente ocorre quando há a persistência de 3 a 5 dias consecutivos no aumento da temperatura de 5 °C com relação à média mensal. Campo Grande, por exemplo, já registrou na tarde de segunda a temperatura mais alta do ano até então: 35,8 °C.
Vale pontuar que outros estados sentirão o calorão, no entanto, é esperado que nessas regiões as temperaturas fiquem cerca de 3 °C a 5 °C acima da média histórica, o que NÃO é considerado onda de calor — a onda de calor é caracteriza quando os termômetros ficam acima de 5 °C ou mais da média.
Terceira onda de calor de 2024
Assim como todas as outras ondas de calor, a atual tem sua raiz em um único fenômeno: o El Niño. Embora seu pico já tenha passado, ele ainda continua influenciando o clima no Brasil.
De acordo com o Climatempo, é comum ter temperaturas mais elevadas nesta época do ano, contudo, o El Niño está potencializando.
A tendência é que, mais ou menos em meados de abril, ele realmente desconfigure e passa para a neutralidade, porém alguns efeitos dele, mesmo na neutralidade, no comecinho da neutralidade, ainda podem ser sentidos.
Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, ao G1.
Atualmente, o fenômeno está causando um bloqueio atmosférico que impede o avanço de frentes frias pelo país. Isso dificulta a formação de nuvens carregadas e mantém o ar seco e em gradual aquecimento.