Um incêndio em uma escola primária no Quênia, na África Oriental, resultou na morte de 17 estudantes, conforme informou uma porta-voz da polícia do país nesta sexta-feira, 6. O incidente ocorreu na Academia Hillside Endarasha, localizada em Nyeri. Há suspeitas de que o incêndio tenha sido criminoso.
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, o presidente queniano, William Ruto, solicitou uma investigação rigorosa para identificar e punir os responsáveis.
“Instruo as autoridades relevantes a investigarem minuciosamente este incidente horrível”, afirmou Ruto, em uma publicação na rede social Twitter/X. “Os responsáveis serão responsabilizados.”
A porta-voz da polícia, Resila Onyango, declarou em uma transmissão de rádio que mais equipes de resgate estavam a caminho do local. “Perdemos 17 alunos no incidente de incêndio, enquanto 14 ficaram feridos”, disse Onyango à Reuters por telefone. “Nossa equipe está no local no momento.”
O incêndio foi tão intenso que os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis, conforme relatado pela emissora Citizen Television. O evento se soma a uma série de incêndios em escolas no Quênia nos últimos anos, muitos dos quais foram causados por ações criminosas.
Outros incidentes semelhantes no Quênia
Em setembro de 2017, nove estudantes morreram em um incêndio em uma escola na capital, Nairóbi, que foi atribuído a uma ação criminosa pelo governo.
Outro incidente grave ocorreu em 2001, quando 58 estudantes perderam a vida em um incêndio no dormitório da Escola Secundária Kyanguli, nos arredores de Nairóbi.
Em 2012, oito estudantes morreram em um incêndio em uma escola no Condado de Homa Bay, no oeste do país.