Os impostos recolhidos pelo governo federal se aproximam da marca de R$ 1,6 trilhão. Os dados foram colhidos do Impostômetro, nesta sexta-feira, 23, às 20h. A ferramenta é gerenciada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O órgão contabiliza inúmeros impostos federais para montar o índice. Veja a lista:
- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
- Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
- Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
- Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
- Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
- Imposto de Exportação (IE);
- Imposto de Importação (II);
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
- Imposto de Renda (IR);
- Imposto Territorial Rural (ITR);
- Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
- Previdência;
- Taxas; e
- Outros.
Em 2024, o cidadão precisou trabalhar, em média, 150 dias para quitar todos os impostos com o governo federal. O período equivale, aproximadamente, a mais de 40% de um ano. São Paulo é a unidade federativa que mais contribui para os cofres públicos, com 37,3% do total. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%).
A cifra próxima dos R$ 1,6 trilhão permitiria a compra de R$ 3,6 bilhões de cestas básicas. O valor dos impostos também possibilitaria a aquisição de 51 milhões de unidades do carro Fiat Mobi 1.0. No âmbito dos investimentos, o dinheiro renderia R$ 12,7 milhões por hora se estivesse na poupança.
Saiba como funciona o a contagem de impostos da ACSP
A base de dados utilizada pela ACSP é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.