quinta-feira, setembro 19, 2024
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Imposto Seletivo pode afetar empregos, diz presidente da GM

O presidente da General Motors (GM) na América do Sul, Santiago Chamorro, disse, nesta quinta-feira, 11, que o Imposto Seletivo (IS) aplicado em carros pode afetar empregos.

A inserção do tributo faz parte da reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 10. Na avaliação de Chamorro, o imposto pode atingir a cadência do desembolso dos investimentos já anunciados pela companhia automotiva.

“Esse imposto aumentará os preços desnecessariamente”, afirmou Chamorro, depois de um evento que a montadora organizou na fábrica de Gravataí (RS) para anunciar investimentos de R$ 1,2 bilhão na unidade.

Imposto Seletivo pode aumentar preços dos carros, segundo presidente da GM

Para Chamorro, o IS terá um efeito contrário ao proposto. De acordo com o executivo da GM, os preços dos carros novos vão subir em consequência do novo tributo. Logo, o consumidor que perder o acesso vai comprar um usado, “que polui mais do que um novo”.

A GM anunciou investimentos no Brasil, além do anúncio desta semana em relação à fábrica em Gravataí. O total de recursos do setor para a década já soma mais de R$ 120 bilhões.

Para o presidente da GM, Santiago Chamorro, o imposto seletivo terá um efeito contrário a sua proposta | Foto: Divulgação/Redes sociais
Para o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, o Imposto Seletivo terá um efeito contrário a sua proposta | Foto: Divulgação/Redes sociais

Reforma tributária: armas ficam fora do “imposto do pecado”; apostas e carros elétricos entram

O grupo de trabalho (GT), que discute um dos projetos que regulamentam a reforma tributária na Câmara dos Deputados, divulgou o parecer preliminar no início de julho. O GT incluiu no IS, chamado de “imposto do pecado”, os carros elétricos, loterias, jogos e apostas.

Dessa forma, essas modalidades vão pagar uma alíquota maior. Conforme o relatório, a cobrança do IS será sobre a produção, extração, comercialização ou importação de bens ou serviços que prejudicam a saúde ou ao meio ambiente.

As armas, que inicialmente tinham a possibilidade de entrar nessa modalidade, ficaram de fora do IS. Os caminhões também, pois os membros do GT afirmaram que o veículo faz parte do setor produtivo.

As apostas e os carros elétricos não estavam inclusos no IS quando o texto veio do Ministério da Fazenda. Acabou, entretanto, no texto que o plenário da Câmara aprovou.

Via Revista Oeste

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