O ex-jogador Riquelme foi eleito presidente do Boca Juniors, neste domingo (17). A votação foi histórica, porque o ídolo superou Andrés Ibarra em eleição com 46,4 mil votos, a maior soma em um pleito para um presidente de um clube de futebol argentino.
Juan Román Riquelme foi eleito ao cargo máximo com 68% dos votos e terá mandato até 2027. Ao disputar a atual eleição, ele obteve 30.318 mil votos contra 15.949 de Ibarra.
Felicitaciones al Presidente más votado de la historia del fútbol argentino 💙💛💙 pic.twitter.com/BHMbjjqXar
— Boca Juniors (@BocaJrsOficial) December 18, 2023
A eleição no clube popular argentino teve curiosidades. Riquelme foi o vice-presidente do clube durante a gestão de Jorge Ameal. No novo pleito, eles trocaram de posição e Ameal foi eleito vice na chapa. Pela oposição, Ibarra tinha como seu vice Maurício Macri, o ex-presidente da Argentina e do Boca Juniors.
O presidente da Argentina, Javier Milei, foi hostilizado por torcedores ao ir votar em La Bombonera. Milei é sócio do clube.
A campanha foi marcada por denúncias de corrupção entre os candidatos e interferência judicial a ponto de remarcar a data da eleição, antes prevista para o dia 3 de dezembro.
Riquelme foi tricampeão da Libertadores pelo Boca. Como vice, ele geriu o clube durante o vice-campeonato da Libertadores 2023, contra o Fluminense. Em 2024, o time argentino não disputará o principal torneio do futebol sul-americano.
Aqui no Brasil e em episódios recentes, ex-jogadores também se tornaram presidentes de clubes de futebol. Pedrinho foi eleito presidente do Vasco da Gama e, também no RIo, Romário chegou ao cargo máximo no America Football Club.