terça-feira, setembro 17, 2024
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Ibovespa fecha em queda, com medo de recessão nos EUA

O mercado financeiro enfrenta um dia de pessimismo, em virtude do receio de uma recessão nos Estados Unidos. O temor afeta o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira. O temor afeta índices de bolsas globalmente.

O Ibovespa encerrou com queda de 1,21%, aos 128 mil pontos. É uma perda de 1,5 mil pontos. A queda acumulada na semana foi de 1,29%. Em dois dias de agosto, 1,41%.

As preocupações surgiram depois da divulgação de dados econômicos dos EUA, onde o indicador econômico PMI industrial contraiu pelo quarto mês consecutivo em julho. Os pedidos de auxílio-desemprego superaram as expectativas.

O payroll de julho — um indicador norte-americano que apresenta informações sobre empregos — confirmou a diminuição no mercado de trabalho. Além disso, mostrou que as novas encomendas de produtos manufaturados caíram mais do que o esperado em junho.

Esses indicadores aumentaram o receio sobre possíveis cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

Quedas nas Bolsas internacionais, além do Ibovespa

A Bolsa de Tóquio teve a maior queda desde março de 2020, com um declínio de 5,8%, e as bolsas europeias também fecharam em baixa. Em Nova York, os principais índices caíram pelo segundo dia consecutivo.

As ações brasileiras também sofreram recuos. As ações da Vale (VALE3) caíram 1,39%, apesar da alta do minério de ferro na China. A Petrobras (PETR4) perdeu 3,01%, acompanhada pela queda nos preços do petróleo.

A Prio teve um recuo ainda maior, de 4,13%. Bancos também sofreram queda, com o Itaú Unibanco, que perdeu 1,26%, e o Banco do Brasil, que caiu 0,80%. Já o Bradesco subiu 0,61%.

Em contrapartida, varejistas como a Magazine Luiza e a Lojas Renner tiveram altas significativas, de 7,13% e 3,54%, respectivamente.

O aumento surgiu a partir da queda dos juros futuros (Dis) e da expectativa de possíveis cortes de juros.

Movimentações do dólar

O dólar comercial caiu 0,45% e fechou a R$ 5,70. A produção industrial brasileira cresceu 4,1% em junho. A mudança é reflexo de uma recuperação da queda de 1,5% em maio, o que trouxe algum alívio ao mercado local. O crescimento foi o maior desde julho de 2020.

A apreensão de uma recessão nos EUA dominou os mercados, o que levou a quedas generalizadas nas Bolsas e afetou setores como mineração, petróleo e bancos.

Enquanto isso, alguns varejistas se beneficiaram da expectativa de cortes nos juros.

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Via Revista Oeste

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