sábado, outubro 5, 2024
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IBGE de Lula altera mapa-múndi e deixa Brasil no centro da Terra

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma versão do mapa-múndi que posiciona o Brasil no centro do planeta Terra. O mapa foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de março e lançado oficialmente durante um evento na Casa G 20, no Rio de Janeiro (RJ), na terça-feira 9.

O documento cartográfico também inclui a marcação dos países do G20 e aqueles com representação diplomática brasileira, além de dados sobre a população e área do Brasil.

O presidente Lula comentou uma publicação no Twitter/X que zombava do novo mapa e afirmou: “A Terra é redonda”. Outros apoiadores do governo também usaram a mesma justificativa, argumentando que, devido à forma da Terra, não há problema em alterar a posição dos países em mapas.

A nova representação cartográfica não agradou a todos. Em seu perfil na plataforma, o ex-deputado federal Roberto Freire (Cidadania) criticou a mudança e a classificou como “pueril nacionalismo”.

Nos mapas mundiais comuns, a América do Sul fica à esquerda da África, que está no centro, e todas as outras regiões são mostradas como um todo. A versão do IBGE, no entanto, coloca a África à direita e muda a posição de partes da Rússia, da China e da Austrália, que aparecem com territórios cortados.

Mapa Mundi Planisfério Político
Planisfério político em um mapa-mundi convencional | Foto: Reprodução/IBGE

O que o IBGE diz sobre o novo mapa-múndi

Em nota publicada no website do instituto, o IBGE alegou que, com o Brasil presidindo o G20, o mapa é “uma oportunidade de mostrar uma forma singular do país ser visto em relação ao agrupamento de nações e ao restante do mundo”.

Também na terça-feira, foi lançado o novo Atlas do IBGE, que inclui o mapa com o Brasil no centro do mundo. Na ocasião, o presidente do órgão, Marcio Pochmann, afirmou que a nova edição do Atlas Geográfico Escolar espera “despertar o interesse do público jovem para a compreensão da nossa realidade e de outras tantas, tão diversas, que compõem o cenário mundial da atualidade”.



Via Revista Oeste

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