O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma queda de 0,41% em julho em relação ao mês anterior. O índice foi divulgado nesta sexta-feira, 13.
Na comparação com julho de 2023, a prévia do PIB apresentou um crescimento de 5,3% na série sem ajuste sazonal. Em 12 meses, o avanço foi de 2%, enquanto no acumulado de 2024, a expansão chegou a 2,6%.
O IBC-Br avalia a evolução da atividade econômica, auxiliando o Banco Central nas decisões sobre a Selic, a taxa básica de juros. O índice leva em conta dados dos setores de indústria, comércio, serviços, agropecuária e o volume de impostos.
Contudo, o indicador oficial do desempenho econômico é o PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A prévia do PIB e os indicadores oficiais
No segundo trimestre de 2024, o PIB brasileiro cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal. Em valores nominais, a economia movimentou R$ 2,9 trilhões de maio a junho.
O IBGE divulgou esses números em 3 de setembro, superando as expectativas do mercado financeiro, que projetava um crescimento entre 0,7% e 1,2% no segundo trimestre comparado ao primeiro.
O Produto Interno Bruto representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período, sendo um dos principais indicadores de desempenho econômico.
Ainda nesta sexta-feira, o Ministério da Fazenda deve divulgar novas projeções para a economia. Na última quarta-feira, 11, o ministro Fernando Haddad afirmou que o PIB do Brasil vai crescer “pelo menos” 3% este ano.
O último Boletim Focus mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 2,68%, indo a 1,90% em 2025.