sábado, novembro 23, 2024
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IA: o que a Geração Z pensa sobre a tecnologia

O fim de 2023 marca um ano desde o início do boom da inteligência artificial, cujo estopim foi o lançamento do ChatGPT. Desde então, muitas previsões ambiciosas foram feitas sobre como a tecnologia irá avançar e até mudar tarefas o nosso cotidiano.

Desde a interação com dispositivos até a possível extinção de milhões de empregos, é esperado que o desenvolvimento da IA impacte especialmente a Geração Z, composta por pessoas nascidas entre a segunda metade dos anos1990 e 2010.



Pensando nisso, o Washington Post conversou com alguns jovens para saber como eles enxergam o potencial e as mudanças promovidas pela IA. 

O que dizem os jovens sobre a IA

Sarah Chieng, de 22 anos, desistiu de uma vaga importante na área financeira para construir um mecanismo de busca baseado em inteligência artificial em outra empresa de São Francisco, na Califórnia.

Chieng diz que sente que está fazendo a coisa certa: “Não me arrependo (…) estava me dando a chance de fazer algo realmente impactante”, disse ao jornal americano

Outras ferramentas de IA generativa que criam imagens baseadas (como o Dall-E da OpenAI) também são tópicos de discussão, especialmente no meio artístico.

“Muitas pessoas estão usando isso como ferramenta e tenho muitos colegas que odeiam a ideia”, disse Hannah Minnix, estudante de arte de 21 anos na Virginia Commonwealth University. Para Minnix, o uso da IA deixa as imagens confusas e menos interessantes.

Mulher segurando celular com uma mão e tocando em holograma de IA com a outra
(Imagem: mrmohock/Shutterstock)

Já Craig Dawdy, 24 anos, estudante de direito, afirma que está calmo com a ideia de que a IA poderá substituir posições no seu campo de trabalho. Dawdy inclusive disse que já usou IA para escrever e-mails, mas pensa que a tecnologia ainda não funciona tão bem na área jurídica.

“A verdade é que advogados e estudantes de direito acham que o melhor trabalho será sempre produzido por eles”, disse ele. “Ninguém quer confiar em uma máquina.”

O estudante Sathvik Redrouthu, por sua vez, do último ano da Escola Secundária de Ciência e Tecnologia Thomas Jefferson, na Virgínia, disse que a IA ​​é alimentada por chips de computação de alta potência que consomem muita energia.

Isso inspirou o jovem de 18 anos e alguns colegas a criar chips de computador movidos a luz, que são mais eficientes em termos energéticos. Eles inclusive já discutiram seu protótipo com vários líderes proeminentes da área de IA, como Sam Altman da OpenAI.

Enquanto isso, o engenheiro de software de 25 anos, Hassan El Mghari, aproveitou o boom da IA para criar o seu próprio modelo de inteligência artificial: o RoomGPT. A ferramenta permite carregar a foto de uma sala e experimentar diferentes estilos de design de interiores.

Em apenas uma semana, foram mais de 500 mil usuários impressionados com o que a IA poderia fazer. 

Via Olhar Digital

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