O desafio de desenterrar coisas perdidas e resolver quebra-cabeças inescrutáveis é uma força motriz no mundo da ciência.
Tais avanços raramente acontecem da maneira ousada dos filmes de “Indiana Jones”, que me inspiraram a procurar cidades perdidas no quintal da minha infância.
Em vez disso, algumas das descobertas inovadoras que revelam as camadas da história estão ocorrendo em laboratórios e em telas de computador.
A inteligência artificial está até mesmo espiando através dos artefatos mais impenetráveis: pergaminhos antigos e carbonizados, delicados demais para serem desenrolados.
Estudiosos decifraram algumas das primeiras palavras de um pergaminho de Herculano queimado e enterrado em 79 d.C. durante a erupção do Monte Vesúvio.
Uma das primeiras palavras, escrita em grego antigo, foi traduzida como “desgosto”. Ela aparece duas vezes em algumas colunas de texto.
O artefato é o quinto pergaminho de Herculano intacto a ser virtualmente desenrolado usando IA e escaneamentos no Vesuvius Challenge. A competição está estimulando pesquisadores a decodificar a riqueza de informações sobre a Roma e a Grécia antigas contidas nos papiros.
A composição química ainda desconhecida da tinta tornou este pergaminho em particular mais fácil de ler através de raios X, mas os cientistas acreditam que ele pode conter um ingrediente específico.
Desafiando a gravidade
Se o asteroide Bennu colidisse com a Terra, o que tem uma chance de 1 em 2.700 de acontecer daqui a cerca de 157 anos, o impacto desencadearia um inverno global, de acordo com um novo estudo.
O evento, com redução da luz solar, queda de temperaturas e menos chuvas, pode durar anos e levar à insegurança alimentar.
E um asteroide detectado recentemente, chamado 2024 YR4, tem 2,2% de chance de atingir nosso planeta em 2032. Mas os astrônomos são rápidos em ressaltar que as chances de qualquer um dos asteroides atingir o planeta são pequenas.
Enquanto isso, o carro esportivo vermelho cereja de Elon Musk, lançado ao espaço em 2018 no voo inaugural de um foguete SpaceX Falcon Heavy, foi recentemente confundido com um asteroide — apontando para um problema maior na tentativa de rastrear objetos próximos à Terra no espaço.
Arqueólogos rastrearam a casa do último rei anglo-saxão da Inglaterra que aparece na Tapeçaria medieval de Bayeux.
A descoberta oferece um vislumbre de uma época de quase 1.000 anos atrás que serviu como um ponto de virada fundamental na história britânica.
A enigmática obra de arte se estende por centenas de metros e retrata William, Duque da Normandia, e seu exército matando Harold Godwinson, ou Harold II, na Batalha de Hastings em 1066.
A equipe conseguiu encontrar o palácio “perdido” de Harold II , mostrado duas vezes no bordado intrincado, usando um radar de penetração no solo para espiar abaixo de outra grande residência em Bosham, Inglaterra.
O lado mais distante da Lua, que fica permanentemente virado para longe da Terra, abriga muitas maravilhas — incluindo uma enorme cratera perto do polo sul lunar com sulcos profundos irradiando para longe dela.
Agora, os astrônomos acham que sabem o que aconteceu. Um cometa ou asteroide provavelmente atingiu a lua há 3,8 bilhões de anos, criando uma bacia de impacto colossal. Os detritos da colisão então esculpiram dois vales cênicos do tamanho do Grand Canyon em cerca de 10 minutos.
Separadamente, a China planeja enviar um robô voador para procurar água no lado distante da Lua no ano que vem, como parte da missão Chang’e-7, dando continuidade aos planos do país de pousar astronautas na superfície lunar nos próximos cinco anos.
O sapo de Darwin é uma espécie minúscula e ameaçada de extinção, com risco de desaparecer do planeta. Mas 11 sapos machos trouxeram esperança aos conservacionistas após “dar à luz” ao todo 33 filhotes de sapo no Zoológico de Londres.
Os sapos machos de Darwin na verdade carregam girinos dentro de seus sacos vocais como um ato de proteção enquanto as larvas se metamorfoseiam em filhotes de sapo. Então, os pais sapos cospem os filhotes de sapo .
Conservacionistas transportaram os sapos machos por mais de 11.000 quilômetros de seu lar remoto na costa do Chile para proteger a espécie de um fungo mortal que está afetando anfíbios em todo o mundo.
Em outras notícias sobre animais, cientistas dizem que estão impressionados com a chegada inesperada de um filhote de tubarão-swell ao Aquário Shreveport, na Louisiana, porque nenhum tubarão macho visita o tanque há anos.
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