Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrenta três acusações de crime por falsificar um formulário de compra de armas. Em 2018, ele afirmou que não usava drogas, quando comprou um revólver calibre 38.
De acordo com o jornal norte-americano New York Post, o promotor Leo Wise disse que foi comprovado um padrão de comportamento do acusado, que mostrava que ele usou drogas de 2015 até 2019.
Além disso, a Justiça ouviu duas ex-namoradas do filho do presidente norte-americano, que confirmaram seu uso contínuo de crack. “O réu usava crack, era viciado nessa droga e sabia de sua condição quando comprou a arma”, afirmou o promotor Leo Wise, em uma palestra.
Mensagens mostram que Hunter Biden admitia seu vicio em drogas
O promotor também destacou que há mensagens em que Hunter Biden descrevia seu vício e demonstrava a falta de controle sobre seu uso de entorpecentes. “Ele perdeu o poder de autocontrole”, afirmou Leo Wise. “É por isso que ele continuou a ir para a reabilitação.”
Nas mensagens, o filho do presidente dos EUA admite que era viciado e que comprava drogas frequentemente. “Ele não usava drogas por acidente”, declarou o promotor. “Hunter Biden sabia que era dependente.”
O advogado do filho de Joe Biden, Abbe Lowell, disse que não houve “mentira consciente” ao comprar a arma. A defesa alegou que Hunter Biden estava em um “estado de profunda negação”.