sexta-feira, novembro 22, 2024
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Hungria assume presidência da União Europeia

A Hungria assumiu, nesta segunda-feira, 1º, a presidência temporária da União Europeia (UE). O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, adotou o lema “tornar a Europa grande novamente”, inspirado no ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O premiê é conhecido por seus confrontos frequentes com o comando do bloco.

A presidência do conselho da UE é rotativa entre os governos dos Estados-membros. Cada país assume o posto por seis meses. A Bélgica esteve à frente do bloco no primeiro semestre de 2024. A Polônia será a próxima a assumir a presidência, a partir de janeiro de 2025.

O país que ocupa a presidência lidera as reuniões do Conselho da UE, um dos principais órgãos decisórios da Europa. Também tem a responsabilidade de negociar consensos entre os membros e moderar acordos legislativos com o Parlamento Europeu.

União Europeia elege novo Parlamento

Plenária do Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia
Plenária do Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia | Foto: Divulgação/UE

Em 9 de junho, a UE elegeu um novo Parlamento. Analistas consideram que as ações de da Hungria serão limitadas durante essa transição, apesar de muitos parlamentares compartilharem a ideologia de Orbán.

“Haverá apenas uma pequena influência na agenda legislativa”, disse Pavel Havlicek, pesquisador da Associação para Assuntos Internacionais, à agência de notícias Reuters. “Isso começa muito mais tarde, possivelmente no final do ano, possivelmente no início do próximo ano.”

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Entre as prioridades da Hungria estão a promoção da adesão dos países dos Balcãs à UE: Albânia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Macedónia do Norte e Sérvia. Orbán também defende o combate à migração ilegal e o fortalecimento da competitividade econômica do bloco.

Mesmo com uma atuação prevista como restrita, Bruxelas apressou-se em impor novas sanções à Rússia e avançar nas negociações para a adesão da Ucrânia à UE. As medidas contrastam com a posição de Orbán, que mantém relações próximas com Moscou.



Via Revista Oeste

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