segunda-feira, novembro 25, 2024
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Hubble captura galáxia espiral a 130 milhões de anos-luz da Terra

Uma imagem recém-divulgada feita pelo Hubble, telescópio espacial da NASA em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA), mostra uma galáxia espiral bem distante da Terra – a 130 milhões de anos-luz, para ser exato – denominada IC 438. 

Ela habita a constelação de Lepus (“a lebre”), que é cercada por outras mais conhecidas, como Canis Major, Orion e Canis Minor.

Obtida em 2021 para que os cientistas pudessem estudar as consequências de uma explosão de supernova que aconteceu em 2017 (da perspectiva da Terra), a imagem foi publicada pela ESA nesta segunda-feira (22) no X (antigo Twitter).

Embora o registro não mostre as consequências imediatas ou o momento em que a explosão ocorreu, ele ainda conta uma história astronômica muito importante. “Com a resolução angular requintada do Hubble em comprimentos de onda visíveis, os astrônomos agora podem estudar as estrelas na região ao redor da supernova, permitindo estimar melhor a idade e o tipo de estrela que explodiu”, disse Chris Evans, cientista do projeto Hubble da ESA, nesta terça-feira (23). “Este é um excelente exemplo de onde as capacidades únicas do Hubble em comprimentos de onda ultravioleta e óptico continuam a nos dar novas e empolgantes visões do Universo”.

Evans disse ainda que, “juntamente com as poderosas capacidades infravermelhas do Telescópio Espacial James Webb (NASA/ESA/CSA), as imagens e espectroscopia do Hubble em comprimentos de onda mais curtos nos fornecem informações críticas de que precisamos para aprofundar nossa compreensão de objetos como supernovas e outros transientes astronômicos”.

Hubble registra formação estelar durante fusão galáctica

No mesmo dia, a NASA também divulgou uma imagem fascinante e surpreendente feita pelo Hubble: duas galáxias espirais em processo de fusão e em plena formação estelar. 

Individualmente, elas são denominadas UGC 05028 e UGC 05029, mas o par é designado Arp 300. O Hubble focou na dupla para entender melhor a relação entre as características físicas de cada uma, bem como a dinâmica de sua produção de estrelas. Saiba mais detalhes aqui.

Via Olhar Digital

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