quinta-feira, maio 29, 2025
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Hospedagem custa até R$ 2,2 milhões por 11 dias

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) acumula mais uma controvérsia. Com oferta limitada de hospedagem durante o evento, marcado para novembro em Belém (PA), os preços da hospedagem dispararam.

Hoteis, pousadas e Airbnbs chegam a cobrar até R$ 2,2 milhões pelos 11 dias do evento da Organização das Nações Unidas. A Conferência ocorrerá de 10 a 21 de novembro, com o investimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Leia a reportagem “A COP dos absurdos”, da Edição 266 da Revista Oeste

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, cidades vizinhas, como Ananindeua — a 21 km de Belém —, também registram valores elevados. Uma casa para duas pessoas pode custar R$ 600 mil, com diária de R$ 53,4 mil. Entre os imóveis mais caros está uma casa de 800 m², com dois quartos, piscina, varanda e terraço. A diária chega a R$ 202,9 mil.

Governo tenta ampliar rede de hospedagem para a COP30

A plataforma oficial de hospedagem da COP30, que deve ajudar os participantes a encontrar acomodações, teve a empresa responsável anunciada apenas uma semana atrás. A organização do evento informou que Belém dispõe de cerca de 36 mil leitos, incluindo hotéis, aluguéis por temporada e navios de cruzeiro.

O Palácio do Planalto e o governo do Pará anunciaram ações para ampliar a rede hoteleira. Entre as medidas estão a reforma de hotéis, construção de quatro novas unidades, adaptação de escolas como hostels e contratação de navios pelo governo federal. A meta é oferecer “soluções para hospedagens de diversos padrões”.

Telegramas trocados entre embaixadas brasileiras de janeiro a abril revelam preocupação com a escassez de vagas e a alta nos preços. Ainda segundo o Estadão, a Embaixada em Pequim informou que o governo chinês relatou “grande dificuldade em reservar hotéis, os quais apresentam baixa disponibilidade e preço muito elevado”.

Em Londres, a Embaixada Brasileira mencionou o CEO da Climate Action, Nick Henry. Ele relatou em carta que “vários executivos e representantes do setor privado estariam considerando desistir da participação por causa da falta de acomodação”.

Via Revista Oeste

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