O mês de outubro chega ao fim e, com ele, o outono está em seu ápice, no Hemisfério Norte. E é de lá que vem a associação simbólica dessa época do ano com o tema da morte, da ancestralidade e da magia. Neste dia 31 de outubro, data reservada para comemorar o Halloween em países de colonização anglo-saxônica, especialmente, nos Estados Unidos, o astral pede leveza em meio à densidade.
No céu, a Lua Cheia, depois de ser ocultada em um Eclipse Lunar Parcial, avança pelo signo de Gêmeos, incentivando a troca de ideias e o fluxo de informação. Sob esse contexto, o planeta Vênus, atualmente de passagem pelo signo de Virgem, chega ao aspecto exato de um harmonioso trígono – um ângulo de 120° – com Urano, em Touro. Com isso, o astral pede novas ideias, busca por informações e abertura a novas experiências, tanto sensoriais quanto estéticas.
Assim, é um bom momento para buscarmos elementos comuns aos mais diversos hábitos sociais. Incorporada à cultura brasileira, inicialmente, por intermédio das escolas de inglês, a celebração do Halloween resgata uma festividade cuja origem remete ao paganismo celta. Chamada de Samhain, a festa está apoiada na crença de que as fronteiras entre o mundo dos vivos e dos mortos está mais tênue nesta época do ano, a exemplo do que acontece na natureza em função do outono. Dessa maneira, assim como as folhas secas caíam das árvores, sendo posteriormente decompostas por fungos, entre os humanos dizia-se que era mais fácil estabelecer o contato com os que já se foram em benefício dos que estão por vir.
Com o passar do tempo e de sucessivas dominações culturais, alguns dos conceitos advindos do Samhain ganharam espaço em meio à sociedade protestante norte-americana, com uma versão mais folclórica e cristianizada dessa celebração. Assim nasceu o Halloween, traduzido como Dia das Bruxas, e que torna o ritual religioso do passado uma festividade de gostosuras e travessuras.
É com esse espírito, com leveza para lidar com a diversidade, mas sem abrir mão do caráter denso e reflexivo que está na origem da data, que o mês de outubro chega ao fim, abrindo espaço para novembro e o Feriado de Finados. E, nesse sentido, vale notar como, mesmo diante das inúmeras apropriações e dominações culturais, ainda seguimos homenageando os processos de morte e renascimento, nessa época do ano no qual o Sol passa pelo signo de Escorpião. Afinal, tudo nessa vida é cíclico e nada é eterno!
Observe: com cerca de 90% de iluminação, a Lua Cheia ascende ao Leste por volta das 21h30. Nas dependências da Constelação de Touro, a rainha da noite nos fará companhia no céu até o amanhecer da quarta-feira, dia 1º de novembro. Ao longo desse período, o nosso satélite natural ficará na mesma longitude de Capella, a estrela Alfa da Constelação de Auriga (“O Cocheiro”) e também de Bellatrix, a estrela Gama da Constelação de Órion.
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Leão: perceba quem, de fato, se conecta com você, leonino. É hora de prestar atenção aos detalhes no comportamento das pessoas.
Libra: seja flexível com suas ideias e crenças, libriano. Aliás, esteja aberto para novas incursões intelectuais, culturais e até religiosas.
Sagitário: ouça mais para ser melhor ouvido, sagitariano. É importante que você saiba trocar com as pessoas de maneira efetiva.
Capricórnio: mesmo que o dia seja muito corrido, não deixe de dar espaço para um descanso ou alguma atividade prazerosa, capricorniano. É preciso ter leveza,
Aquário: a sua criatividade está em alta, aquariano. Aliás, o seu poder de sedução também está favorecido, então aproveite.
Peixes: dê atenção à sua intimidade e aos seus sentimentos, pisciano. É importante estar bem conectado consigo mesmo.