quinta-feira, janeiro 30, 2025
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homem é preso depois de ser identificado por câmeras

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) prendeu nesta terça-feira, 28, Lin Xianbin, de 52 anos. Ele é membro do Grupo Bitong, uma ramificação da máfia chinesa que pratica extorsões e homicídios contra comerciantes de origem asiática na região central de São Paulo. A prisão ocorreu depois da identificação do criminoso pelas câmeras de vigilância do programa SmartSampa.

Lin Xianbin nasceu na Província de Fujian, como os outros membros do grupo. Ele foi condenado a 18 anos de prisão por extorsão mediante sequestro e associação criminosa. Lin estava foragido desde 2023, quando deixou a Penitenciária Cabo PM Marcelo Pires da Silva, em Itaí, durante uma saída temporária de Natal.

No momento da captura, Lin caminhava pelas ruas do centro de São Paulo. As câmeras do SmartSampa registraram a sua passagem, o que possibilitou sua abordagem pela GCM. Lin foi então levado ao 8º Distrito Policial, na região do Brás, e permanece à disposição das autoridades.

O Grupo Bitong se especializa em extorquir comerciantes chineses, natural de Fujian. Os membros do grupo cobram “taxas de proteção” para que os comerciantes possam continuar seus negócios. Aqueles que se recusam a pagar são mortos. Esse foi o destino de duas vítimas, Zhenhui Lin, morto em janeiro de 2015, e Chengfeng Lin, assassinado em dezembro de 2016. Ambos foram vítimas da violência do grupo.

Bitong, líder da máfia chinesa, estava foragido desde 2017, mas foi preso em 2024

Liu Bitong, o líder da organização criminosa, estava foragido desde 2017. Ele foi preso pela Polícia Federal em 16 de dezembro de 2024, em Pacaraima, cidade de Roraima, na fronteira com a Venezuela. Bitong ficou escondido no país vizinho por pelo menos três anos. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.

Embora o poder público afirme que o grupo foi desmantelado, ainda existem membros foragidos, como Lin Xianbin, e criminosos que respondem em liberdade. Em maio deste ano, ocorrerá uma audiência para julgar a autoria do assassinato de Chengfeng Lin. Vários matadores do grupo, como Bo Lin, que já enfrentam penas que somam mais de 140 anos de prisão, podem receber novas condenações.

O Consulado Chinês em São Paulo incentiva as vítimas do grupo a denunciarem os crimes. Isso tem sido fundamental para o avanço das investigações, que continuam sendo conduzidas pelas autoridades.



Via Revista Oeste

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