O grupo terrorista Hezbollah confirmou a morte de seu líder, Hassan Nasrallah, neste sábado, 28, depois de um contra-ataque das Forças Armadas de Israel (FDI) na base dos terroristas no Líbano.
De acordo com Israel, Nasrallah era uma figura proeminente no terrorismo global e foi responsável por transformar o Líbano em uma base armada. Além disso, outros líderes importantes do Hezbollah estavam reunidos com Nasrallah durante os ataques e possivelmente também morreram.
As FDI direcionaram o bombardeio especificamente para eliminar Nasrallah, com o objetivo de neutralizar a ameaça representada pelo Hezbollah. O governo israelense considera a morte de Nasrallah uma perda significativa para o grupo, acreditando que isso pode enfraquecê-lo.
Apesar da morte de seu líder, o Hezbollah afirmou que sua batalha contra Israel continuará. O Hamas, grupo terrorista aliado do Hezbollah, declarou que a morte de Nasrallah “apenas fortalece a resistência”.
Com a morte de Hassan Nasrallah, Israel espera enfraquecimento do Hezbollah
O tenente-coronel israelense Nadav Shoshani informou que Israel está em alerta máximo para um possível conflito mais amplo depois da eliminação de Nasrallah. “Esperamos que isso mude as ações do Hezbollah”, afirmou.
Ele também mencionou que ainda há um longo caminho para degradar completamente as capacidades do grupo terrorista. “Temos visto o Hezbollah realizar ataques contra nós por um ano”, disse Shoshani. “É seguro assumir que eles continuarão realizando seus ataques contra nós ou tentarão.”
O ataque aéreo de sexta-feira, em Beirute, capital do Líbano, resultou em seis mortes e 91 feridos, conforme relatado pelo Ministério da Saúde do país. O bombardeio ocorreu pouco depois do discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Organização das Nações Unidas.
Na madrugada de sábado, novas explosões foram relatadas em Beirute. Israel afirmou que estava mirando em alvos com armamento do Hezbollah.