sexta-feira, novembro 22, 2024
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Hashtag #BolsonaroNobelDaPaz movimenta o Twitter

Na manhã desta sexta-feira, 10, a hashtag #BolsonaroNobelDaPaz movimentou o Twitter/X. Por volta das 8 horas, o termo estava em terceiro lugar na lista dos assuntos mais comentados entre usuários da plataforma no Brasil. A expressão #ObrigadoBolsonaro também estava entre os temas mais populares da rede social.

As expressões fazem referência à intervenção que o ex-presidente Jair Bolsonaro fez para liberar os brasileiros detidos em Gaza, que já esperam há mais de um mês para deixar a região e vir ao Brasil.

#BolsonaroNobelDaPaz#BolsonaroNobelDaPaz
Print feito às 9h30 desta sexta-feira, 10 de novembro | Foto: Reprodução/Twitter

Bolsonaro disse na quinta-feira 9 que conversou com Youssi Shelvey, um dos assessores do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para pedir a liberação de 24 brasileiros e dez palestinos para embarcar para o Brasil. As 34 pessoas foram incluídas na lista desta sexta-feira, 10, e a partida está prevista para o sábado 11.

Independentemente da real contribuição de Bolsonaro para a liberação do grupo, o Twitter/X foi inundado por pedidos de Nobel da Paz para o ex-presidente, um sonho antigo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta passar ao mundo a imagem de “conciliador”.

Aliados de Bolsonaro também publicaram diversos tuítes contra a postura do governo Lula, que constantemente critica Israel, e com elogios ao ex-presidente. Foi o caso, por exemplo, do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

Na quarta-feira 8, Bolsonaro participou, na Câmara dos Deputados, de uma reunião com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine. O diplomata exibiu vídeos do atentado do Hamas a Israel, em 7 de outubro, que deixou 1,4 mil mortos.

Depois disso, Zonshine passou a ser alvo de ataques de petistas, que discutem, inclusive, uma expulsão do embaixador. Em razão das críticas, a Embaixada de Israel disse que a reunião no Congresso Nacional teve como intenção mostrar as atrocidades do 7 de outubro cometidas pelos terroristas do Hamas e que foram convidados apenas parlamentares.

“A presença do ex-presidente não foi coordenada pela Embaixada de Israel e não era de nosso conhecimento antes da reunião”, informou o órgão da diplomacia israelense.

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