O Hamas terá de recuperar os 40 reféns “perdidos”, que não estariam sob sua custódia, para manter o cessar-fogo com Israel. A condição foi divulgada pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani.
O Catar tem sido o principal mediador entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que invadiu o país em 7 de outubro, matou 1,2 mil pessoas e sequestrou outras 240.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, disse, nesta terça-feira, 28, que o prolongamento do cessar-fogo também dependeria de o Hamas continuar liberando pelo menos dez reféns por dia nos próximos dias, segundo o jornal O Globo.
Hamas libertou 70 reféns até o momento, e Israel soltou 150 presos acusados ou condenados de crimes relacionados ao terrorismo
Também nesta terça-feira é realizado o quinto dia de cessar-fogo entre Israel e Hamas. Até o momento, 70 reféns de Israel foram libertos. Para isso, Israel soltou cerca de 150 presos palestinos condenados ou acusados de crimes relacionados ao terrorismo.
O Hamas libertou mais 12 reféns nesta terça: nove mulheres, uma adolescente e 2 tailandeses, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI). “Um dos propósitos [da pausa] é que eles [Hamas] tenham tempo para buscar pelo resto dos [reféns] desaparecidos”, disse al-Thani ao jornal britânico Financial Times.
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Embora o ataque de 7 de outubro tenha sido liderado pelo Hamas, agências internacionais apontam que parte dos reféns podem estar nas mãos de outros grupos terroristas. Segundo a organização não governamental Human Rights Watch, a Jihad Islâmica pode estar com ao menos 30 raptados.
O governo de Israel afirmou por meio de um comunicado que as 12 pessoas libertadas hoje já estão em solo israelense e sob tratamento em hospitais, onde se encontram com seus familiares.