O Hamas libertou 16 reféns no sexto dia de cessar-fogo com Israel, nesta quarta-feira, 29. No total, 10 reféns israelenses libertados, sendo 1 norte-americana, 1 holandês e 3 alemães, ambos com dupla cidadania.
Além dos resgatados, os terroristas soltaram 2 russas e 4 tailandeses foram do acordo.
Todos foram entregues para a Cruz Vermelha, segundo Majed Al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, país que faz a mediação do acordo de trégua.
“O Catar continua esperançoso de que o progresso alcançado nos últimos dias possa ser sustentado e que uma nova extensão do acordo de pausa humanitária possa ser alcançada”, disse Al-Ansari.
In accordance with the terms of the 6th day of the humanitarian pause agreement, 30 Palestinians, will be released today in exchange for the release of 10 hostages in Gaza. In addition, to 2 Russian citizens & 4 Thai citizens outside the framework of the agreement were handed…
— د. ماجد محمد الأنصاري Dr. Majed Al Ansari (@majedalansari) November 29, 2023
Em contrapartida, o governo de Israel soltou 30 prisioneiros palestinos, sendo 16 menores de idade e 14 mulheres.
O grupo já chegou a Israel, na base aérea de Hatzerim, no sul do país. Todos serão submetidos a uma avaliação médica inicial antes de irem para hospitais, onde passarão por exames mais detalhados.
Com essa nova leva de resgatados, o total de reféns que deixaram a Faixa de Gaza chega a 102, com 76 israelenses e 26 estrangeiros. O governo de Israel estima que 149 cidadãos ainda continuam sequestrados sob domínio dos terroristas.
Russas entre reféns soltos
As duas reféns russas libertadas pelo Hamas são Yelena Trupanov, de 50 anos, e Irena Tati, de 73 anos.
Elas foram soltas devido a um acordo separado entre o Hamas e a Rússia, segundo o governo de Israel.
Ao todo, três cidadãos russos foram soltos, por conta da aproximação entre os líderes do grupo terrorista e o governo da Rússia.
Mais cedo, comandantes do Hamas disseram que libertariam mais russos em “agradecimento” ao posicionamento do ditador russo Vladimir Putin na guerra no Oriente Médio.
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