No domingo 5, a passagem de Kerem Shalom, crucial para o transporte de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, foi fechada pelas Forças de Defesa de Israel depois de um ataque com foguetes na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito.
A ofensiva foi reivindicada pelo grupo terrorista Hamas, que lançou dez projéteis em direção à área. Sete pessoas ficaram feridas. O alvo era uma base militar israelense na região, porém, a origem exata dos disparos não foi especificada.
Segundo o jornal The Times of Israel, a ação eleva as tensões na região, diminuindo as esperanças de um cessar-fogo iminente, especialmente em um momento em que negociações estavam sendo conduzidas no Cairo com mediação do Egito e do Catar.
Por outro lado, a nação judaica, que já sinalizava uma possível invasão de Rafah para combater os militantes do grupo, encontra-se sob pressão internacional para evitar escaladas.
Críticas do governo de Israel
Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, acusou o Hamas de não demonstrar seriedade nas negociações de trégua e advertiu que Israel estaria preparado para realizar ações militares em Rafah e outras áreas da Faixa de Gaza “num futuro muito próximo”.
Por sua vez, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel não pode concordar com as exigências do Hamas, que incluem a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza em troca da conclusão da guerra e a libertação de reféns.