O grupo terrorista Hamas agradeceu ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pela decisão de proibir as exportações de carvão para Israel. O comunicado foi divulgado nesta segunda-feira, 19.
A decisão de Petro foi tomada em resposta à guerra na Faixa de Gaza, de Israel contra o Hamas. O presidente da Colômbia destacou que o carvão é usado na fabricação de bombas que atingem crianças palestinas.
O Hamas elogiou as ações da Colômbia, que também encerraram as relações diplomáticas com Israel, e condenou o que chamou de “guerra genocida” contra os habitantes da Faixa Gaza.
A exportação de carvão é uma fonte significativa de receita para a Colômbia, gerando bilhões de dólares, com os Estados Unidos sendo o principal comprador desse recurso.
O decreto proibindo as exportações de carvão para Israel foi assinado por diversos ministros do governo colombiano e deve entrar em vigor em breve. Além disso, a Colômbia interrompeu a compra de armas de Israel como parte de sua condenação às ações militares na Faixa de Gaza.
A Colômbia tomou uma posição firme contra as ações de Israel na Faixa de Gaza, refletindo um movimento significativo no cenário diplomático e econômico das relações internacionais. A decisão de Gustavo Petro, tomada em um contexto de crescente tensão e violência, sublinha a postura do país sul-americano em questões de direitos humanos e conflitos internacionais.
Hamas reivindica autoria de tentativa de atentado em Israel
Os grupos terroristas palestinos Hamas e Jihad Islâmica reivindicaram nesta segunda-feira, 19, a tentativa de atentado suicida ocorrido na noite do domingo 18, em Tel-Aviv, Israel. Um militante terrorista morreu quando a bomba que ele carregava em uma mochila explodiu durante o caminho.
Em um comunicado conjunto, as Brigadas Ezedin al Qasam e as Brigadas al Qods, braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica, respectivamente, afirmaram que “os atentados suicidas no interior ocupado [Israel] voltarão a ficar em primeiro plano enquanto persistirem os massacres do ocupante [israelense], as operações de transferência forçada de civis e a política de assassinatos”.
A explosão em Tel-Aviv deixou uma pessoa levemente ferida, segundo a polícia e os serviços de inteligência israelenses. As autoridades classificaram o incidente como “um atentado terrorista com um explosivo potente”.
Durante a segunda Intifada, no início dos anos 2000, atentados com explosivos em Tel-Aviv eram frequentes, mas tais eventos têm se tornado raros atualmente.