domingo, junho 8, 2025
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Haddad apresenta propostas sobre IOF a líderes do Congresso

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar propostas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a líderes partidários neste domingo, 8, às 18h. O encontro está previsto para acontecer na Residência Oficial da presidência da Câmara.

A reunião foi marcada depois de um acordo entre a cúpula do Congresso e o governo, que deu um prazo de dez dias para o Executivo apresentar alternativas à elevação das alíquotas do IOF sobre diversas transações. 

O prazo foi negociado pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Eles alertaram Haddad sobre a insatisfação no Congresso e o risco de revogação do decreto.

As medidas sobre o IOF já haviam sido debatidas na última terça-feira, 3, em encontro entre Haddad, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, Lula, Alcolumbre e Motta. Na ocasião, as propostas não foram divulgadas, pois dependiam de avaliação dos líderes parlamentares.

A reunião deste domingo foi agendada para o fim do dia, a fim de permitir o retorno dos parlamentares a Brasília. O objetivo é reunir lideranças da Câmara e do Senado. Alcolumbre também cogita uma nova reunião com senadores nesta segunda-feira, 9, pela manhã.

Aumento do IOF enfrenta resistência no Congresso

Diante da repercussão negativa do aumento do IOF, o governo revogou parte das medidas no mesmo dia do anúncio. Mesmo assim, a estimativa de arrecadação se mantém: cerca de R$ 18 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.

No Congresso, a oposição apresentou propostas para derrubar os decretos. Em entrevista na última quinta-feira, 6, Motta afirmou que os líderes ainda vão analisar a questão e decidir sobre a continuidade de um projeto, a depender das propostas da equipe econômica.

Além de medidas pontuais, estão em discussão propostas estruturantes. Motta já manifestou apoio ao fim de isenções fiscais e à retomada da reforma administrativa. 

Também estão em análise mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e possíveis ajustes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que já sofreu alterações no pacote fiscal aprovado no fim do ano passado.



Via Revista Oeste

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