Hackers iranianos foram indiciados por um grande júri, nesta quinta-feira, 26, nos Estados Unidos, em virtude de acusações que envolvem o ataque cibernético à campanha do ex-presidente e novamente candidato Donald Trump.
A investigação do FBI sobre o ataque hacker à campanha presidencial do republicano começou em junho, depois de tentativas dos criminosos de roubar dados das campanhas de Trump e Joe Biden, então candidato democrata.
O ataque à campanha de Trump
Em agosto, o FBI, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA emitiram um comunicado em que responsabilizam o Irã pelos ataques cibernéticos.
Na semana passada, autoridades federais da Inteligência norte-americana divulgaram a seguinte declaração: “No fim de junho e começo de julho, iranianos maliciosos enviaram e-mails não solicitados a indivíduos então associados à campanha do presidente Biden que continham um trecho retirado de material roubado e não público da campanha do ex-presidente Trump como texto nos e-mails. Atualmente, não há informações indicando que esses destinatários responderam”.
O informe também menciona que “os criminosos [iranianos] continuaram seus esforços desde junho para enviar material roubado e não público associado à campanha do ex-presidente Trump para organizações de mídia dos EUA. Atores estrangeiros estão aumentando suas atividades de influência eleitoral à medida que nos aproximamos de novembro”.