A Justiça de Pernambuco decretou o sequestro de bens do cantor Gusttavo Lima. A decisão ocorre no âmbito da Operação Integration, que investiga crimes relacionados à lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Na segunda-feira 23, a juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), emitiu a decisão. Ela determinou a prisão preventiva do artista, além do bloqueio de R$ 2 milhões em bens.
As autoridades também sequestraram todos os imóveis registrados em seu CPF, assim como suspenderam o passaporte e o registro de arma de fogo.
As investigações incluem a apreensão de um avião que estava registrado na empresa de Gusttavo Lima. José André da Rocha Neto, empresário da Vai de Bet, empresa de aposta esportiva que tem o cantor sertanejo como garoto-propaganda, teria comprado o veículo, que também é alvo da investigação.
A defesa do cantor afirma que ele é inocente e classifica a decisão como injusta. Os advogados prometem adotar todas as medidas jurídicas necessárias para reverter a situação.
Vale lembrar que essa operação já resultou na prisão da influenciadora e advogada Deolane Bezerra no início do mês. Ela é suspeita de participar de sorteios fraudulentos usados para lavagem de dinheiro. A influencer, no entanto, deixou a prisão no início da tarde desta terça-feira, 24.
Defesa de Gusttavo Lima questiona ordem de prisão
A defesa do artista lembra que a prisão do cantor ocorreu 20 dias depois das demais e classifica a alegação de ajuda para a fuga como frágil.
Representante do cantor, o advogado Nelson Wilians afirmou que vai pedir a revogação da prisão do artista sem quaisquer restrições ou condições.
“Ele faz shows por todo o Brasil”, declarou Wilians. “Tem contratos a cumprir, precisa se ausentar de sua residência.”