Nas eleições municipais de São Paulo, há dois candidatos com o nome Guilherme Boulos. O mais famoso irá disputar a prefeitura da cidade, enquanto o menos midiático tentará uma cadeira na Câmara de Vereadores. O primeiro deles é rival Ricardo Nunes (MDB). Já o segundo declarou apoio justamente ao prefeito.
Guilherme Bardauil Boulos, empresário do setor de transporte executivo blindado, declarou possuir R$ 1,2 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Esse patrimônio inclui um apartamento de R$ 500 mil em Santo Amaro e um empréstimo de R$ 230 mil concedido por seu pai, Valter Boulos.
Já Guilherme Boulos do Psol declarou possuir 50% de um imóvel em Campo Limpo, avaliado em R$ 171,7 mil, além de aplicações financeiras e um Celta 2009/2010. O total é de R$ 199,5 mil.
O apoio de Guilherme Bardauil Boulos a Ricardo Nunes
Em entrevista ao portal UOL, Bardauil Boulos afirmou que, apesar do apoio a Ricardo Nunes, é favorável à concorrência da esquerda.
Conhecido desde a infância pelo sobrenome “Boulos”, Bardauil deseja focar em projetos de mobilidade urbana, como a expansão de vagões exclusivos para mulheres e a criação de corredores em vias expressas. Ele encara positivamente uma disputa acirrada com a esquerda na capital paulista.
Boulos (Psol) declara Celta à Justiça Eleitoral, mas anda de blindado em campanha
Guilherme Boulos (Psol) registrou na declaração de bens à Justiça Eleitoral seu famoso Chevrolet Celta 2009/2010, avaliado em R$ 15 mil. No entanto, optou por utilizar um veículo blindado durante a campanha.
Em entrevista ao programa Alt Tabet, do portal UOL, Boulos disse que decidiu trocar de carro por estar sofrendo ameaças.
“Decidi com a minha equipe e partido, que é quem está pagando o aluguel do carro blindado, usar durante a campanha”, explicou o candidato. “Agora, meu Celta continua lá, na minha garagem. Espero que, passando essa situação de campanha, também passe esse nível tóxico de ameaça e eu continue com ele.”
O candidato afirmou que as ameaças também envolveram sua família e que o caso está sendo investigado pela Polícia Federal. “Começou a ter um nível de ameaça brutal, a envolver a minha família”, contou ao UOL.