segunda-feira, novembro 25, 2024
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Guia Alter do Chão: onde comer, se hospedar e passear no destino paraense

Não ouso resumir Alter do Chão em uma só palavra, mas alegria, poesia e pluralidade são termos que ajudam a descrever o destino paraense. Lar para apenas seis mil pessoas, a vila é um distrito do município de Santarém que nos surpreende pelas águas refrescantes do Rio Tapajós e pelo verde da floresta amazônica.

O vilarejo pode parecer pequeno, mas é grandioso quando o assunto é gastronomia, passeios, pessoas e ensinamentos locais. Logo, não é à toa que Alter do Chão é um dos destinos mais especiais da 6ª temporada do CNN Viagem & Gastronomia.

Aqui, peixes de rio na brasa e frutos amazônicos preenchem as mesas e encontram eco na cozinha tapajônica; paisagens magníficas enquadradas pelo rio, pelo verde e pelos bancos de areia enchem nossos olhos; e o ritmo do carimbó, típico do Pará, não deixa ninguém parado.

Para arrematar, pousadas encravadas no meio da mata nos ajudam a desacelerar e dão uma oportunidade para que escutemos o som dos pássaros e da natureza.

Com tantos atributos, é natural que surjam dúvidas. O que fazer em Alter? Onde comer pela região? Onde ficar e como chegar? Respondendo essas e outras perguntas, deixo abaixo um guia com links e dicas para seu roteiro pela bela região brasileira. Boa viagem – e não se esqueça das roupas leves e do protetor solar!

O que fazer em Alter do Chão:

Onde ficar em Alter do Chão:

Onde comer em Alter do Chão:

Conheça o trabalho de uma figura local:

Dicas úteis para sua viagem a Alter do Chão

Daniela Filomeno em Alter do Chão
Daniela Filomeno em Alter do Chão; destino tem uma cozinha tapajônica com base nos alimentos do Rio Tapajós / CNN Viagem & Gastronomia

Onde fica Alter do Chão?

Alter do Chão é um distrito da cidade de Santarém, a oeste do Pará, às margens do Rio Tapajós. A vila fica distante cerca de 40 km da cidade, em que a viagem de carro por estrada asfaltada pela rodovia PA-457 dura menos de uma hora.

Como chegar?

A cidade de Santarém é lar do Aeroporto de Santarém, que recebe voos diretos de capitais como Brasília, Belém e Manaus. A partir de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo, é necessária a conexão nestas cidades para chegar a Santarém.

Um voo saindo de São Paulo para Santarém com conexão em Brasília, por exemplo, tem duração de pouco mais de 5h.

Uma vez na cidade paraense é possível seguir até Alter do Chão por meio de táxi ou transfer particular, o qual pode ser negociado também com as pousadas do vilarejo com antecedência, que indicam motoristas para realizar o serviço. Caso deseje percorrer a região por conta própria, é possível alugar um carro por meio de variadas empresas.

Também vale dizer que há barcos que realizam roteiros pela região amazônica que passam por vários pontos ao longo do Rio Amazonas e Tapajós, incluindo parada em Alter do Chão.

Quando ir?

Alter do Chão é um destino que pode ser curtido ao longo do ano inteiro, mas as paisagens mudam conforme certos períodos. Basicamente o calor predomina durante o ano todo, mas há períodos de seca e de cheia.

A alta temporada em Alter do Chão vai de agosto a janeiro, época em que o calor prevalece e as chuvas dão trégua. Assim, o volume da água do rio diminui e praias com areia branquinha tomam forma.

Já a partir de fevereiro, o rio começa a encher e segue até aproximadamente julho, quando se formam os igapós, trechos de terras alagadas. Na época pode-se aproveitar melhor passeios pela Floresta Encantada, por exemplo, ou pelo Canal do Jari, braço do Rio Amazonas.

Como se locomover?

Como descrito acima, alugar um carro em Santarém é uma maneira de descobrir mais a região por conta própria, mas transfers podem ser negociados com empresas e pousadas locais.

Já os passeios são melhor aproveitados por meio de barcos, maneira mais comum de se conhecer os vários atrativos de Alter. Empresas locais e agências realizam e indicam os barqueiros e guias, assim como pousadas também ajudam na hora da escolha. Vale lembrar que os passeios podem ser feitos junto de outros turistas a bordo.

Já o centrinho da vila de Alter do Chão é melhor percorrido a pé, o que possibilita caminhar com calma pela orla e parar em restaurantes locais.

Quantos dias ficar?

Para aproveitar os atrativos da região sem pressa, que inclui passar o dia em praias de rio, conhecer comunidades locais e fazer passeios de barco por regiões mais afastadas (como no Canal do Jari), a sugestão é que se separe de cinco a sete dias.

Como a chegada ou partida de Santarém pode ter uma parada por Belém, a dica é também estender a viagem e aproveitar a capital do estado, que nos recebe com tradições e sabores únicos. 

O que levar na mala?

Como o destino tem temperaturas altas e umidade ao longo do ano, assim como oferece praias de rio e natureza abundante, é adequado levar: roupas leves e próprias para caminhadas, roupas de banho, protetor solar, repelente, óculos de sol, mochilas para passeios (de preferência impermeáveis), chinelos, tênis, bonés e chapéus.

Vale dizer ainda que é sempre bom andar com algum trocado na carteira, pois certos comércios locais só aceitam dinheiro em espécie.

Via CNN

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