Ativistas pró-Palestina vandalizaram o campo de golfe Turnberry, de propriedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Escócia. Eles picharam “Gaza não está à venda” no gramado do local.
Os manifestantes danificaram o campo ao remover torrões de terra e aplicaram tinta vermelha na casa que é a sede do complexo de luxo. A responsabilidade pelo ato foi assumida pelo grupo Ação Palestina.
Em um comunicado, o grupo afirmou que “rejeita que Donald Trump trate Gaza como se fosse sua propriedade para fazer o que quiser com ela”. O vandalismo foi descrito como uma “resposta direta à intenção declarada do governo dos EUA de fazer uma limpeza étnica em Gaza”.
Trump e o Hamas
Trump é um crítico explícito dos terroristas do Hamas, que controla Gaza. Em 5 de fevereiro, o presidente norte-americano emitiu um “último aviso” ao Hamas, exigindo a libertação de reféns israelenses, ameaçando com consequências severas caso isso não ocorra. Atualmente, Israel e Gaza estão em um cessar-fogo.
Essa trégua está em vigor desde 19 de fevereiro, depois de um conflito de 15 meses, iniciado em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas fez o pior ataque terrorista da história de atacou Israel e matou 1,2 mil pessoas — a maioria civis — e sequestrou 251 pessoas.
Administração do campo de golfe de Trump se manifesta
A polícia escocesa está investigando os danos causados ao complexo de Turnberry. Um porta-voz do grupo que administra a propriedade de Trump classificou o incidente como um “ato infantil e criminoso”.
O complexo Turnberry, no sudoeste da Escócia, é uma das duas propriedades turísticas que Trump possui no país, terra natal de sua mãe.