domingo, setembro 15, 2024
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Grupo hacker reivindica ataque ao site do MPF

Na tarde desta quarta-feira, 4, o hacker Azael, do grupo CyberHuntersOp, reivindicou um ataque ao site do Ministério Público Federal (MPF). Até o fechamento desta reportagem, o endereço eletrônico se encontrava fora do ar.

No dia anterior, o coletivo atacou sistemas do Supremo Tribunal Federal (STF), da Polícia Federal (PF), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do escritório de advocacia Barci de Moraes, que é comandado por Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes.

Colaboradores de Oeste no exterior enviaram capturas de tela da reivindicação, que foi publicada no Twitter/X, bloqueada a mando de Moraes desde o sábado 31. Na postagem, Azael afirma que ele e o grupo ainda estão ativos e que irão “tirar a paz da ditadura”.

Mensagem de Azael no Twitter/X | Foto: Reprodução
Mensagem de Azael no Twitter/X | Foto: Reprodução

Além do site do Ministério Público Federal, o grupo CyberHuntersOp também derrubou o site do governo do Distrito Federal.

“Brasília-DF é o centro da sujeira do país”, afirmou Azael, em publicação no Twitter/X. “Os apoiadores de ditadura precisam sair fora.”

Os ataques são similares aos do dia anterior, executados no formato DDoS, que sobrecarrega sites com muitos acessos simultâneos para desestabilizar as redes. O grupo afirmou no Twitter/X que realizou os ataques depois de Moraes ordenar o bloqueio da rede social no Brasil.

Como funciona o ataque DDoS, usado pelo hacker que derrubou o site do MPF

O ataque DDoS visa a sobrecarregar sites ou servidores até tirá-los do ar, geralmente sem roubo de dados. Órgãos públicos costumam resolver o problema em menos de 24 horas. Com o aumento desses ataques, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) emitiu uma recomendação para gestores públicos, nesta segunda-feira, 2.

O comunicado do GSI diz que ataques DDoS são prevalentes globalmente, o que causa indisponibilidade em redes e serviços de internet. O GSI recomendou a consulta de um documento da Agência Cibernética de Singapura com melhores práticas para conter esses ataques.

“Compete aos órgãos e às entidades públicas federais sanar, com urgência, as vulnerabilidades cibernéticas, especialmente as identificadas nos alertas e recomendações do CTIR Gov”, diz a recomendação.

Via Revista Oeste

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