sábado, setembro 21, 2024
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Grupo criminoso domina garimpo ilegal na Guiana Francesa

Uma facção criminosa do Amapá tomou o controle de um garimpo ilegal de ouro na Guiana Francesa, relata o O Globo. Brasileiros na região foram obrigados a trabalhar até 24 horas por dia sob ameaça de armas, informou a Polícia Federal (PF).

Na sexta-feira 20, a PF anunciou a prisão de três membros do grupo no território francês, situado na América do Sul. Outros três suspeitos estão foragidos. As autoridades dos dois países buscam identificar mais envolvidos.

A operação do grupo no garimpo foi desmantelada, segundo a PF. As investigações indicam que a facção é formada por ex-membros da Família Terror do Amapá, que é ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Foragidos desde maio, os três brasileiros presos foram identificados como Jair Mercês da Silva, Wemerson Mirelle Furtado e Aldemir Mourão Vilhena, considerado um dos líderes da nova facção. Vilhena, conhecido como Gordo, já tinha um mandado de prisão por tráfico de drogas, tendo sido anteriormente condenado a seis anos.

A presença deste tipo de facção, segundo as autoridades, não apenas impacta a economia ilegal do ouro, mas também amplia o alcance da criminalidade transnacional. Muitas vezes estas se vinculam ao tráfico de drogas e armas.

Brasileiros que se recusaram a trabalhar foram mortos, segundo a PF

Os criminosos tomaram, em 26 de abril deste ano, o controle do garimpo de Boulanger. Fortemente armados, eles mantiveram os brasileiros como reféns e os forçaram a trabalhar até 24 horas por dia sob a mira de fuzis e pistolas.

Investigações indicam que pelo menos seis brasileiros que se recusaram a trabalhar foram mortos. A facção também tentou invadir outros garimpos na Guiana Francesa.

A PF informou, na sexta-feira, ter iniciado o processo de extradição dos três presos para que sejam julgados pela Justiça brasileira.

Eles poderão responder pelos crimes de homicídio doloso, redução a condição análoga à escravidão, organização criminosa e tráfico internacional de armas.

Via Revista Oeste

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