A ativista sueca Greta Thunberg foi detida, nesta terça-feira, 25, depois desobedecer autoridades da Finlândia. Ela participava de uma manifestação climática em Helsinque, capital do país nórdico. A filial finlandesa do movimento Extinction Rebellion foi responsável por promover o evento.
De acordo com a agência de notícias STT, a manifestação reuniu entre mil e 2 mil pessoas. Apesar da ordem para dispersar, centenas permaneceram no local. “Os ativistas não obedeceram a ordem de sair e a polícia começou a fazer prisões”, explicou o chefe de polícia de Helsinque, Heikki Porola.
Greta discursou em frente ao Parlamento finlandês, para “alertar” sobre uma suposta crise climática. Em suas palavras, disse “lamentar” a falta de atenção à mensagem dos ativistas. “Não importa o quão alto gritemos, eles não nos ouvem.”
Polícia prendeu Greta por não obedecer a ordem de dispersão
Depois da manifestação, a polícia começou a prender aqueles que não obedeceram a ordem de dispersão. A ação ocorreu por volta das 14h, no horário local. Greta foi uma das detidas, conforme confirmaram fontes policiais.
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Segundo a STT, os manifestantes cobraram ações governamentais diante da suposta “emergência climática”. Greta destacou a “urgência de medidas mais efetivas contra a crise ambiental”.
Greta ficou conhecida internacionalmente em 2018, aos 15 anos, depois que começou a faltar na escola para protestar em frente ao Parlamento sueco. Ela exigia ações do governo da Suécia para “mitigar ações climáticas”. No mesmo ano, a ativista discursou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.