sexta-feira, fevereiro 7, 2025
InícioGeralgrandes clássicos no programa de restauração da GM

grandes clássicos no programa de restauração da GM

Antes candidatos à sucata, carros antigos da marca Chevrolet vão ganhar uma segunda chance na vida. Essa é a proposta da General Motors para celebrar seus cem anos no Brasil, conforme anunciado em recente evento. A montadora, contudo, não deu detalhes sobre a iniciativa. 

A revelação do projeto se resumiu principalmente a uma frase no vídeo que divulgou ações da empresa ao longo de 2025. Carros em exposição no evento deram pistas sobre o futuro. Um Opala SS cupê branco e um Chevette azul se destacavam entre os modelos exibidos. Eram automóveis para passaram por restaurações em diferentes oficinas com especialização e que podem ser parceiras da GM na iniciativa.

Chevrolet analisa possíveis linhas de produção

A fábrica da empresa em Mogi das Cruzes (SP) dedica-se à produção de componentes tanto para as linhas de montagem das outras plantas como para o mercado de reposição. Uma das possibilidades é direcionar parte desse trabalho aos modelos clássicos, com peças moldadas de forma limitada e artesanal de acordo com os padrões originais.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, os processos são caros. A depender da condição do veículo, restaurar um carro antigo à perfeição pode custar mais de R$ 200 mil. Isso não quer dizer que o valor poderá voltar em uma venda futura. No mercado de carros clássicos, os modelos mais valorizados são aqueles cujos proprietários preservam as características originais, com o mínimo de intervenções.

Chassi enferrujado pode valer milhões

No entanto, há casos em que um chassi enferrujado que volta às ruas reconstruído vale milhões, devido ao valor histórico do veículo. É o que poderia acontecer se um modelo do primeiro lote que a GM montou em 1925, quando se instalou em um galpão no Ipiranga , reaparecesse. As peças desses automóveis vieram dos Estados Unidos, berço da montadora.

A expectativa é que o programa Chevrolet Vintages se dedique aos nacionais. São os veículos feitos a partir de 1968, ano de lançamento do Opala. Os neoclássicos também devem ser contemplados, abrangendo Monza e Kadett das décadas de 1980 e 1990. Esses veículos devem receber um certificado de que foram restaurados de acordo com os padrões originais da montadora.

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui