sexta-feira, julho 5, 2024
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governo rejeita encontro com comunidade judaica

Recentemente, um vídeo viralizou nas redes sociais, no qual uma mulher chilena denuncia o aumento do antissemitismo no Chile, depois dos ataques do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro. Ela afirmou que a comunidade, que conta com apenas 18 mil pessoas, estava sendo hostilizada por manifestantes palestinos.

Recusa em receber embaixador israelense e crítica ao Irã

Boric, inclusive, se recusou a receber o embaixador israelense e tampouco quis conversar com o presidente do país, Isaac Herzog, segundo ela.

O presidente chileno nega a recusa, sem maiores esclarecimentos em relação a Herzog, que reclamou do fato de Boric não ter dado retorno ao contato do presidente israelense.

O voluntário chileno Rodrigo Gonzales, há alguns meses, afirmou que vários países, como o Chile, a Bolívia, a Colômbia e a Venezuela têm reféns compatriotas entre os sequestrados pelo Hamas. E não manifestaram preocupação com eles.

“Esses países não têm dado nenhum tipo de suporte para seus cidadãos, é impressionante”, ressalta.

Atos em prol da libertação dos reféns, como o que ocorreu em frente à Suprema Corte, continuarão a ser realizados.

“Temos um trabalho constante com instâncias distintas de governo, abordando as preocupações de nossa comunidade”, acrescenta ela.

“Gostaríamos de uma condenação mais clara do governo a respeito dos incidentes antissemitas em nosso país a partir de 7 de outubro e estamos abertos a nos reunir com o presidente.”

Boric, por sua vez, sinalizou com uma postura mais equilibrada, depois do ataque do Irã a Israel, no último dia 13. Diferentemente do governo brasileiro, ele condenou a ação iraniana, em declaração pelas redes sociais.

“Do Chile condenamos os ataques através de mísseis e drones do Irão contra Israel”, postou Boric.

“As tensões e crises entre governos, quando conduzem à violência, acabam sempre por ser pagas pelo povo. Defenderemos perante a comunidade internacional e as organizações multilaterais a paz, o respeito pelo direito internacional e os direitos humanos sem ambiguidades.”

Via Revista Oeste

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