O governo de Luiz Inácio Lula da Silva condenou, por meio de nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores, a ação de Israel contra o Irã. A declaração se deu na manhã deste sábado, 26.
O governo federal manifestou “preocupação” com os ataques israelenses contra o regime iraniano, que ocorreram na noite da última sexta-feira, 25.
A contraofensiva israelense surgiu mais de três semanas depois de o Irã ter lançado uma onda de mísseis contra Israel em resposta à morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Ele foi morto em um ataque aéreo israelense no Líbano, em 27 de setembro.
“O governo brasileiro acompanha com preocupação os ataques aéreos israelenses contra o território iraniano, condena a escalada do conflito e renova seu apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam máxima contenção”, afirma a pasta, em nota.
Para evitar “aprofundamento do conflito”, o ministério também declarou que o Brasil tem convicção sobre a “necessidade de amplo cessar-fogo em todo o Oriente Médio”. O governo fez um apelo à comunidade internacional para que controle diplomaticamente o conflito.
O comunicado ainda esclarece que a embaixada em Teerã monitora a situação dos brasileiros no Irã, e que permanece em contato com os nacionais no país.
“Concluímos a resposta aos ataques do Irã”, diz exército de Israel
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, afirmou em vídeo no Twitter/X que “foi concluída” a resposta israelense aos ataques do Irã contra o país.
“Conduzimos ataques precisos e direcionados a alvos militares no Irã, frustrando ameaças imediatas ao Estado de Israel”, declarou.
Israel bombardeou instalações militares iranianas entre a noite de sexta-feira 25 e a madrugada deste sábado, 26, o que resultou em pelo menos sete explosões em Teerã e arredores.
A escalada gerou temores de que um confronto mais direto pudesse acontecer, o que potencialmente poderia envolver os Estados Unidos no conflito.
Depois dos ataques de 1º de outubro, o Irã afirmou que sua operação em Israel havia sido concluída, mas advertiu a nação israelense contra qualquer provocação adicional.