sexta-feira, novembro 22, 2024
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Governo gaúcho emite alerta de enchente para o sul do Rio Grande do Sul

Na noite desta segunda-feira, 6, o governo do Rio Grande do Sul emitiu um alerta sobre o perigo de enchentes em diversas cidades localizadas ao longo da Lagoa dos Patos. Esse aviso veio depois da inundação de Porto Alegre, com as águas avançando em direção ao mar — processo que poderá variar em velocidade conforme a direção dos ventos.

“O nível da lagoa vai aumentar significativamente, trazendo diversos problemas para os municípios dessa área”, afirmou Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul.

A situação será agravada pela chegada de uma frente fria ao sul do Estado, que promete chuvas e queda nas temperaturas, conforme indicado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Se a situação em Porto Alegre já superou a enchente histórica de 1941, as consequências poderão ser ainda mais graves para a região sul”, alertou Eduardo Leite, referindo-se ao desastre que afetou, além da capital, cidades como Pelotas e Rio Grande. Os primeiros impactos severos são esperados dentro de um a dois dias.

Os líderes dos municípios ameaçados foram avisados e dizem que tomarão providências. Eduardo Leite apelou à população: “Peço que levem a sério os alertas e colaborem conosco para salvar vidas e minimizar os danos. Posteriormente, uniremos forças para reconstruir o que foi perdido”.

A operação de resgate no Rio Grande do Sul

Em Pelotas, a prefeitura ordenou a evacuação imediata de seis áreas por causa do risco de inundação, incluindo a Colônia Z3, a Doquinhas, o Pontal da Barra, a Rua Nova Prata, a Valverde e as áreas próximas à ponte do Canal São Gonçalo.

Serão disponibilizados três abrigos, com capacidade para 157 pessoas. As atividades escolares nas instituições municipais e o funcionamento de unidades de saúde em áreas de risco foram suspensos nesta terça-feira, 7.

Uma operação de evacuação está sendo realizada em Rio Grande, nas ilhas de Torotama e Marinheiros, sob a coordenação da Defesa Civil, da Marinha, do Exército e do Corpo de Bombeiros.

As famílias afetadas estão sendo realocadas para residências de parentes, amigos ou abrigos provisórios. Até agora, as intensas chuvas que atingiram a região na última semana resultaram em 85 mortes.



Via Revista Oeste

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