O Governo de São Paulo anunciou o bloqueio de aplicativos e plataformas de redes sociais, como Instagram, Facebook e TikTok, e streamings pela internet Wi-Fi e cabeada em ambientes escolares. A medida passa a valer a partir deste segunda-feira, 5 de fevereiro, e visa otimizar o uso da infraestrutura pedagógica.
Bloqueio de apps na rede escolar
Em nota ao g1, a Secretaria da Educação comunicou que o objetivo da suspensão do acesso aos apps é “otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes”.
Ainda, afirmou que o uso das redes sociais e streamings sem fins educativos já é restrito desde 13 de fevereiro do ano passado em salas de aula. Agora, passa a contemplar também ambientes administrativos via cabo de rede (já era restrito via Wi-Fi).
Veja a lista de apps restritos:
- TikTok (rede social de vídeos);
- Kwai (rede social de vídeos);
- Facebook (rede social);
- Instagram (rede social);
- Globoplay (streaming);
- Roblox (jogo);
- Netflix (streaming);
- Prime Video (streaming);
- X (antigo Twitter) (rede social);
- Twitch (plataforma de vídeos ao vivo);
- HBO Max (streaming);
- Disney+ (streaming);
- Steam (plataforma de download de jogos).
Uso pedagógico
A discussão do uso de aparelhos celulares em salas de aula não é de hoje. Enquanto alguns educadores defendem que os aparelhos podem ser importantes para a divulgação de informações e pesquisa, além de um mecanismo no processo de aprendizado, outros se preocupam que o uso pode atrapalhar o desempenho escolar. Ainda, defendem que o espaço escolar é destinado à socialização.
Outros casos do Governo de SP
Em agosto do ano passado, um aplicativo da Secretaria da Educação foi instalado sem autorização em celulares de pais, alunos e professores da rede, o que impediu o acesso a outras plataformas. Professores relataram não conseguir acessar o e-mail institucional e o Google Classroom, plataforma destinada a passar conteúdos relacionados a aula. O Olhar Digital reportou o caso aqui.
Questionado, o governo de SP revelou que a decisão da suspensão de acesso desta segunda-feira não tem relação com o caso anterior.
Na época, a Secretaria afirmou ter instaurado um processo administrativo para apurar a instalação não consentida.