O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) firmou um contrato no valor de R$ 172 milhões para reconstruir a ponte que conectava os Estados do Tocantins e Maranhão.
O consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada, foi contratado em caráter emergencial, ou seja, sem licitação.
De acordo com a publicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31, o consórcio vai ter até 22 de dezembro de 2025 para concluir a obra.
O valor total aprovado para o projeto é de R$ 171.969.000.
No último domingo, 22, a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que atravessa o Rio Tocantins entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou e matou 11 pessoas, conforme o balanço mais recente da Marinha.
Até o momento, nove corpos foram recuperados, dois foram localizados e seis pessoas permanecem desaparecidas.
As operações de busca enfrentam desafios devido às condições meteorológicas. Além da baixa visibilidade, as chuvas aumentaram o volume de água no Rio Tocantins, o que levou o Consórcio Estreito Energia (Ceste) a ampliar a vazão da Usina Hidrelétrica Estreito.
A partir desta terça-feira, 31, a medida restringe as operações de mergulho e o uso de drones subaquáticos entre 9h e 15h, o que vai restringir os trabalhos até sexta-feira 3.
Tribunal determinou investigação sobre queda de ponte no Tocantins
Na última sexta-feira, 27, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou uma fiscalização para investigar o desabamento da ponte e avaliar o risco de incidentes em outras estruturas sob a gestão do Dnit.
Atualmente, uma balsa está sendo utilizada para transportar passageiros e veículos leves entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Caminhões de carga precisam adotar rotas alternativas, conforme orientação da Polícia Rodoviária Federal.