O governo federal autorizou na sexta-feira 20 o uso da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) nos Estados do Paraná e em Roraima. A decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20, informa a Agência Brasil.
Os agentes no Paraná apoiarão ações contra organizações criminosas e contra crimes transnacionais nas regiões fronteiriças e de costa marítima. No Estado de Roraima, a Força Nacional de Segurança Pública agirá por 90 dias na Terra Indígena (TI) Pirititi.
A região ocupa cerca de 43 mil hectares no município de Rorainópolis. A ação da FNSP ocorrerá em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e em conjunto com os órgãos de segurança pública do Estado.
Não há ainda definição em relação à quantidade de agentes que atuarão nas operações.. Segundo as portarias publicadas, a ação em conjunto será determinada a partir do planejamento definido pela Diretoria da FNSP, da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Atividades ilegais desta organizações criminosas geram riscos para a população local
Organizações criminosas prosseguem suas atividades nestes Estados. No Paraná, portos se tornaram pontos estratégicos para o tráfico de drogas e contrabando. Outras mercadorias ilegais contrabandeadas costuma ser cigarros e eletrônicos.
A movimentação intensa e falhas na fiscalização facilitam a criminalidade. A costa facilita a entrada de produtos ilícitos e sua distribuição para o Brasil e o exterior.
Em Roraima, a fronteira com a Venezuela tem sido palco de intenso tráfico de drogas, armas e pessoas.
A instabilidade política com a ditadura de Nicolás Maduro facilita a atuação de facções criminosas que controlam o fluxo de mercadorias ilegais.
Essas organizações utilizam rotas terrestres e áreas remotas para transporte de drogas e contrabando. O tráfico de migrantes também cresce, explorando populações vulneráveis.
A presença criminosa em Roraima aumenta a violência e ameaça a segurança das comunidades fronteiriças.