domingo, novembro 24, 2024
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Google usará IA para bloquear celulares roubados

O Google anunciou que irá usar inteligência artificial para detectar roubos de smartphones e bloquear a tela em poucos instantes. O recurso “bloqueio de prevenção de roubo” será lançado ainda este ano para dispositivos com sistema operacional Android mais recente.

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IA também vai atuar contra ligações fraudulentas

Segundo a empresa, o novo sistema será ativado se o dispositivo detectar “um movimento comum associado ao roubo”, como se um ladrão pegasse um telefone da mão do dono e tentasse correr, andar de bicicleta ou dirigir com ele.

A medida faz parte dos esforços para combater o aumento no número de roubos de telefones. A principal preocupação é evitar que informações financeiras sensíveis e dados pessoais armazenados nos dispositivos móveis, além do próprio aparelho, caíam na mão de criminosos.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado em julho apontam que o Brasil registrou um crescimento de 16,6% de furtos e roubos de telefones celulares no período de um ano, passando de 853 mil casos em 2022 para 999,2 mil ocorrências no ano passado. A média é de 114 celulares roubados por hora no país, cerca de dois a cada minuto.

O Google também usará a IA Gemini para detectar padrões associados a ligações fraudulentas e alertar o dono do smartphone sobre o risco de golpe. O usuário receberá um alerta caso alguém se passando por representante de banco solicite transferências com urgência, pagamento com cartão ou informações pessoais, como senhas.

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Novo sistema anunciado pelo Google deve entrar em operação ainda em 2024 (Imagem: achinthamb/Shutterstock)

iPhones já contam um sistema antirroubo

  • Em janeiro, a Apple lançou um recurso aos iPhones para dificultar que mesmo ladrões que têm o código de desbloqueio de um celular roubado acessem senhas salvas, façam operações financeiras por meio de aplicativos e restaurem os padrões de fábrica para vender os aparelhos.
  • A ferramenta, chamada de “Proteção de dispositivo roubado”, apareceu pela primeira vez em versão de testes de 12 de dezembro.
  • O sistema impõe camadas de autenticação adicionais quando o iPhone está longe de locais conhecidos, como casa ou trabalho.
  • A novidade está disponível desde a atualização dos aparelhos para a versão do iOS 17.3, que estreou em 23 de janeiro. 
  • As informações são da Folha de São Paulo.

Via Olhar Digital

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