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Tudo sobre Inteligência Artificial
O Google anunciou recentemente o Gemini, seu modelo de inteligência artificial (IA) mais avançado até o momento. No entanto, a empresa enfrentou acusações de exagerar as capacidades da tecnologia num vídeo promocional.
Para quem tem pressa:
- O Google anunciou recentemente o Gemini, seu modelo de inteligência artificial mais avançado até o momento, mas enfrentou críticas sobre a veracidade das capacidades apresentadas em um vídeo promocional;
- Um artigo publicado na Bloomberg criticou o Google por supostamente exagerar as capacidades do Gemini no vídeo, que mostrava a IA realizando tarefas complexas de reconhecimento de imagem e interação em tempo real de forma eficiente;
- Uma nota na descrição do vídeo no YouTube revelou que houve redução de latência e encurtamento das respostas do Gemini para a demonstração, indicando que a apresentação não ocorreu inteiramente em tempo real;
- O artigo apontou que é comum empresas editarem vídeos de demonstração, mas ressaltou que o Google já enfrentou questionamentos semelhantes no passado;
- A colunista sugeriu que, em vez de usar vídeos editados que podem ser interpretados como enganosos, o Google deveria permitir que jornalistas e desenvolvedores testassem o Gemini diretamente.
Um artigo, escrito pela colunista Parmy Olson, da Bloomberg, critica o Google por, supostamente, ter deturpado o poder do Gemini. O vídeo de seis minutos mostra o Gemini realizando tarefas complexas de reconhecimento de imagem e interação em tempo real, parecendo extremamente eficiente.
Vídeo do Gemini: um pouco demais?
O vídeo destacou a habilidade multimodal do Gemini, que inclui a combinação de comandos de voz e reconhecimento de imagem. Nele, a IA reconhece imagens rapidamente e responde a elas, além de rastrear um objeto em movimento num jogo de truque.
Contudo, uma nota na descrição do vídeo no YouTube revelou que a latência foi reduzida e as respostas do Gemini foram encurtadas para a demonstração, indicando que a apresentação não aconteceu inteiramente em tempo real.
Olson argumenta que o Google admitiu que a demonstração não foi ao vivo e utilizou quadros de imagem estática com comandos de texto, ao invés de uma interação em tempo real. Isso contradiz a impressão inicial de que o Gemini poderia realizar interações suaves e contínuas de voz em tempo real.
O artigo também aponta que não é incomum para empresas editarem vídeos de demonstração. Mas ressalta que o Google já enfrentou questionamentos sobre a autenticidade de suas demonstrações anteriores, como o Google Duplex. Além disso, menciona a queda nas ações da Baidu após a divulgação de vídeos editados do seu Ernie Bot.
Demonstração em discussão
A colunista sugere que a abordagem do Google com o Gemini pode ser uma tentativa de desviar a atenção do sucesso do GPT da OpenAI. O Google, por sua vez, defende a validade da demonstração.
Oriol Vinyals, líder de pesquisa no DeepMind do Google e co-líder do Gemini, afirmou que o vídeo foi feito para inspirar desenvolvedores e que todas as interações apresentadas eram reais, embora encurtadas.
Por fim, o artigo sugere que, em vez de usar vídeos editados que podem ser interpretados como enganosos, o Google deveria permitir que jornalistas e desenvolvedores testassem o Gemini diretamente. Isso proporcionaria uma demonstração mais transparente e confiável das capacidades reais do novo modelo.