A mudança se soma a outras decisões da empresa, que abandonou metas de diversidade em contratações e seguiu atualizações feitas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em nomes geográficos no Google Maps.
Além do Google, outras diversas companhias e grandes marcas têm abandonado iniciativas da cultura woke.
Anteriormente, os aplicativos de calendário marcavam o dia 1º do mês dos respectivos eventos:
- Fevereiro — mês da história negra;
- Março — mês da história das mulheres;
- Junho — mês do orgulho LGBT+;
- Novembro — mês dos Povos indígenas.
O site The Verge foi o primeiro a noticiar as remoções do Google Agenda no fim da semana passada, depois de comentários de usuários.
Mudanças do Google
Um porta-voz do Google confirmou as mudanças e disse que elas ocorreram no meio de 2024.
“Alguns anos atrás, a equipe do Calendário começou a adicionar manualmente um conjunto mais amplo de momentos culturais em vários países ao redor do mundo”, afirmou o porta-voz, em um e-mail ao The Verge. “Recebemos feedback de que outros eventos e países estavam faltando — e manter centenas de momentos manualmente e de forma consistente globalmente não era escalável ou sustentável.”
Agora, a empresa exibe apenas feriados públicos e comemorações nacionais do site timeanddate.com, de modo a permitir que os usuários adicionem manualmente outras datas. Muitos usuários notaram as mudanças e comentaram a respeito delas em fóruns de suporte e redes sociais.