O jornalista Cid Moreira, morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ao longo de sua carreira, o comunicador ficou mais de 26 anos à frente do “Jornal Nacional” e foi um dos primeiros apresentadores do “Fantástico” da TV Globo. Por essas e outras razões, a emissora preparou uma programação especial para homenageá-lo.
Nesta quinta (3), logo depois do “Jornal da Globo”, o programa “Conversa com Bial” reexibe a entrevista feita com o comunicador durante a pandemia. No Globoplay, o documentário “Boa Noite”, de 2020, dirigido por Clarice Saliby, também está disponível para os assinantes. Nesta produção, Cid Moreira narra a sua própria história, enquanto abre as portas de sua casa.
Nascido em 29 de setembro de 1927, Cid se formou em Contabilidade, mas, por conta de sua voz grave, logo começou a fazer narração de comerciais e locução de noticiários. Quando estreou no “Jornal Nacional”, o comunicador já tinha no currículo experiência em diversas emissoras de rádio e de televisão do país.
Em sua carreira, ele ainda passou por outras emissoras como Tupi, TV Globo, Excelsior e Continental e retornou à Globo em 1969, para substituir Luís Jatobá no “Jornal da Globo”, quando dividiu a bancada com Hilton Gomes. Em setembro do mesmo ano, apresentou a primeira edição do “Jornal Nacional” e permaneceu na função até março de 1996.
Em 1996, com a reformulação do “JN”, Cid passou a se dedicar exclusivamente à leitura de editoriais do jornal. No mesmo ano, ele foi escalado para fazer as locuções de reportagens especiais para o “Fantástico”.
Em 1999, ele narrou o quadro do ilusionista Mister M e sua voz ficou de tal forma associada ao quadro que, quando o ilusionista esteve no Brasil, no ano seguinte, Cid Moreira o entrevistou com exclusividade para o programa. Uma de suas últimas aparições públicas do apresentador na televisão foi quando participou de um documentário especial sobre os 50 anos do “Show da Vida”.