quinta-feira, julho 4, 2024
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Gleisi Hoffmann apaga frase de Lula sobre ‘bebê monstro’

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), compartilhou um vídeo nas redes sociais que mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendendo o aborto em caso de estupro. O chefe do Executivo deu a declaração na segunda-feira 17, em entrevista à Rádio CBN. Chamou atenção o fato de a parlamentar ter retirado um trecho da declaração do chefe do Executivo, segundo a qual um bebê fruto de estupro pode ser um “monstro”.

O assunto veio à superfície por causa do Projeto de Lei 1.904/2024, que tramita na Câmara dos Deputados. O texto propõe equiparar o aborto realizado depois da 22ª semana de gestação ao homicídio simples. 

Na resposta original, Lula disse que “uma menina de 10, 11, 12 anos” esconde o estupro dos pais. Na sequência, o petista deu a declaração que posteriormente foi editada por Gleisi Hoffmann. “Que monstro vai sair do ventre dessa menina?”, perguntou. Esta última frase não aparece no vídeo publicado pela deputada. 

Mesmo fora do contexto de estupro, Lula e Gleisi Hoffmann acreditam que aborto é “questão de saúde pública” 

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Lula alega ser contra o aborto, mas classifica-o como ‘necessidade’ para as mulheres | Foto: Reprodução/Freepik

Lula alegou ser contra o aborto, mas ressaltou a “necessidade” de tratar o tema como uma “questão de saúde pública”. “Não pode continuar permitindo que a madame vá fazer um aborto em Paris, e a coitada morra em casa tentando furar o útero com uma agulha de tricô”, acrescentou.

No sábado 15, durante viagem à Itália, Lula já havia se manifestado sobre o tema, classificando como “insanidade” a suposta possibilidade de uma mulher estuprada ter pena maior que a do estuprador.

Nesse sentido, Gleisi Hoffmann chancelou a opinião de Lula. “Lula está certo, quando frisa que o aborto deve ser tratado como tema de saúde pública”, escreveu. “Além de ser um assunto que deve ser debatido com seriedade pela sociedade e o Congresso. Criança não é mãe, e não podemos criminalizar mulheres que sofreram uma violência inimaginável.”

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Via Revista Oeste

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