A cantora Gina Garcia afirmou, em entrevista à CNN, que pretende ir além do samba e passear por outros ritmos em seus próximos trabalhos. A mãe da drag queen Gloria Groove lançará seu álbum de estreia, “Tô Pronta”, que ainda não tem data de estreia confirmada.
Seu primeiro disco será pautado pelo samba, gênero onde passou grande parte de sua carreira. Ela foi backing vocal do grupo Raça Negra por muitos anos, mas começou como cantora de barzinho, o que a fez desenvolver um repertório extenso, que abrange muitos ritmos.
“Eu não vou me apresentar exclusivamente como uma cantora de samba porque eu não canto só samba. Eu canto o que você me pedir, essa é a minha cultura. Eu venho desse lugar: ‘canta um bolero para mim?’, ‘canto’. Canto até em japonês porque eu já morei lá”, declarou a cantora. “Eu cantei tudo o que me pediram, agora eu posso fazer o que eu quiser.”
“Se eu quiser gravar um álbum de R&B, eu vou gravar um álbum de R&B simplesmente porque amo cantar e porque a música é universal, fala com todas as pessoas”, disse.
Ela também comentou sobre a onda de ódio que sua filha, a drag queen Gloria Groove recebeu após anunciar que lançaria um álbum de pagode. “Serenata da GG” chegou às plataformas musicais no dia 1º junho, e conta com a participação da própria Gina Garcia, Belo, Alcione e Ferrugem.
“Quem canta… canta. É sobre ter talento, é sobre fazer música. Você pode cantar uma música em romeno, você pode não entender o que eu estou cantando, mas vai falar: ‘nossa, que música linda’. A música tem esse poder. Assim como a Gloria, eu não me colocar em caixinhas”, declarou Gina.
Escolas de samba são reconhecidas por lei como patrimônio cultural