Uma pesquisa da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), em parceria com o instituto Datafolha, estima que o gasto médio dos brasileiros na Black Friday deve ser de R$ 1.380 por pessoa. O levantamento estima que 49% das pessoas afirmam pretendem fazer compras no período de ofertas.
Jovens e adultos de até 34 anos têm a maior intenção de comprar. O percentual é de 66% para consumidores de 18 a 24 anos e de 61% para os de 25 a 34. Além disso, o valor que será gasto por esses grupos está acima da média nacional, com R$ 1.529 e R$ 1.498, respectivamente.
50% dos homens também pretendem gastar mais do que a média do país (R$ 1.465), enquanto 49% das mulheres querem gastar menos (R$ 1.298).
Cerca de 33% dos entrevistados devem gastar mais este ano, em comparação ao ano passado. Já 22% acreditam que manterão o mesmo valor e, por fim, 28% querem gastar menos. Saiba como controlar a compulsão por compras na Black Friday 2023 com o Giz Brasil.
As regiões norte e nordeste lideram as intenções de compra de produtos e serviços, com 51% e 50%, respectivamente. Entretanto, dizem ter orçamento abaixo da média dos brasileiros — R$ 1.348 no norte e R$ 1.358 no nordeste. Tanto o sul quanto o sudeste têm intenção de compra de 49%, mas planejam gastos acima da média do restante do país, com R$ 1.411 e R$ 1.399. No centro-oeste, a intenção de compra (43%) e o gastomédio (R$ 1.321) são os menores do país.
Na hora de pagar as compras, o cartão de crédito é o meio de pagamento favorito dos consumidores, com 44%. Em seguida, vem o Pix (33%), dinheiro (27%), cartão de débito (22%), boleto (5%) e cartão de loja (5%).
De acordo com o levantamento, o evento deve movimentar R$ 15,5 bilhões em 2023.
Impacto econômico da Black Friday
A Black Friday, que acontece este ano em 24 de novembro, já aquece o comércio digital desde o início da pandemia de Covid-19. Em 2023, com o estímulo do cenário econômico favorável, a ABComm (Associação Brasileira do Comércio) espera que a data motive um aumento de 9,5% nas vendas em comparação ao mesmo período em 2022.
Especialistas estimam ainda a recuperação de setores essenciais da economia brasileira, como serviços, agricultura e comércio, por exemplo, causando um aumento de aproximadamente 2,3% no produto interno bruto brasileiro. Já o banco norte-americano Bank of America projetou que o PIB do ano pode crescer 3%.