O preço médio da gasolina subiu 2,68% na semana passada, comercializado a R$ 6,13 por litro, conforme pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgada nesta quarta-feira, 24.
Na segunda semana de julho, o valor do combustível já havia subido R$ 0,12, chegando a R$ 5,97. Agora, o aumento foi de R$ 0,16, o maior registrado no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Aumento na gasolina é fruto de reajuste da Petrobras
O aumento na gasolina já era esperado devido ao reajuste anunciado pela Petrobras em 8 de julho, que subiu o preço da gasolina em R$ 0,20 por litro. Nos postos, o impacto foi de R$ 0,15 por litro, considerando a mistura obrigatória de etanol.
No Acre, o preço médio da gasolina é de R$ 7,24, o mais alto do país. No Amapá, o litro é vendido a R$ 5,69, o menor preço registrado.
Outros combustíveis também apresentaram variação no período: o etanol subiu 3,03%, chegando a R$ 4,08 por litro, e o diesel teve alta de 0,17%, a R$ 5,95 por litro.
Lula disse que alta do combustível é ‘responsabilidade do presidente’
Em 2022, enquanto pré-candidato à Presidência, Lula disse que a alta no preço dos combustíveis era de responsabilidade do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Quem não pode mais cozinhar por causa do preço do gás, quem não pode sair de carro pelo preço da gasolina, ou o caminhoneiro que sofre com o preço do diesel, essas pessoas precisam entender que essa luta é deles”, escreveu Lula, no Twitter/X. “E a responsabilidade é do presidente, que joga a culpa nos outros.”
Quem não pode mais cozinhar por causa do preço do gás, quem não pode sair de carro pelo preço da gasolina, ou o caminhoneiro que sofre com o preço do diesel, essas pessoas precisam entender essa luta é deles. E a responsabilidade é do presidente, que joga a culpa nos outros.
— Lula (@LulaOficial) March 29, 2022
De acordo com informações do jornal O Globo, o presidente Lula já sabia do aumento do preço dos itens cinco dias antes do primeiroanúncio.
A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que avisou o petista sobre a decisão, previamente costurada com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.