O narrador Galvão Bueno fez duras críticas ao meio-campo da Seleção Brasileira após o empate desta terça-feira (2) contra a Colômbia, na última rodada da fase de grupos da Copa América. O resultado deixou os brasileiros em segundo no grupo, tendo o Uruguai como adversário nas quartas de final da competição.
Na análise de Galvão, a preocupação com a Seleção Brasileira vem se arrastando desde os amistosos pré-Copa América. Após a goleada sobre o Paraguai na rodada passada, o narrador rasgou elogios ao time, mas reforçou a necessidade de vitória sobre a Colômbia, o que julgou “não ser fácil” no momento.
“Uruguai com 100% de aproveitamento, melhor saldo de gols, melhor tudo. Só que precisava ganhar da Colômbia, e hoje isso não é fácil. Eu afirmo aqui, com todas as palavras e com segurança: hoje, o futebol da seleção da Colômbia é melhor que o futebol da Seleção Brasileira. É um time mais ajeitado, mais arrumado, não está invicto há 26 jogos sem mais nem menos”, destacou Galvão em publicação no Instagram.
O narrador também se mostrou muito triste pelo “olé” que a Seleção ouviu da torcida colombiana, e reforçou os dizeres do zagueiro Marquinhos, apontando que “muita coisa tem que ser acertada”.
A principal crítica, por sinal, foi direcionada aos meias brasileiros que estiveram em campo, como João Gomes, Lucas Paquetá, Bruno Guimarães e Andreas Pereira.
“Vou dizer uma coisa aqui e vão dizer que sou maldoso, mas os quatro jogadores do meio-campo do Brasil que jogaram são do futebol inglês, de clubes médios para baixo. Tem alguém do Manchester City? Do United? Do Arsenal? Do Liverpool? Esse é o nível do meio-campo do futebol brasileiro, de metade para baixo do futebol inglês. O time da Colômbia dominou o meio-campo, dominou o jogo, merecia a vitória”, frisou.
Por fim, Galvão Bueno destacou as ausências dos suspensos Bruno Guimarães e Vinicius Júnior contra o Uruguai, que classificou como favorito para o duelo das quartas de final contra o Brasil.
“O Brasil merecia perder para a Colômbia, tomou olé da torcida, o que é muito triste, e pode até ganhar do Uruguai, mas eles entram em campo como favoritos. Tá difícil, tá duro, não é futebol brasileiro”, concluiu.