Atrás dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), 11 assistentes fazem o manejo das cadeiras dos magistrados durante as sessões presenciais. Além de puxar e empurrar os assentos, eles servem café e têm função administrativa no Poder Judiciário, em troca de um salário mensal de R$ 6,4 mil.
Nos encontros do colegiado, os 11 profissionais ainda são responsáveis pelo atendimento às ordens dos ministros, pelo ajuste das togas dos magistrados e pela providência de cópias de pareceres, petições e demais documentos.
Em dias sem sessão no STF, os assistentes organizam os livros dos juízes nas estantes da Casa e arquivam memoriais. O regimento interno dá direito a um assistente para cada ministro.
Assistentes dos ministros do STF têm vestimenta específica

De acordo com as regras do STF, os assistentes dos ministros têm uma vestimenta específica. Os 11 profissionais usam terno, gravata e uma capa preta de cetim, que se diferencia da toga, usada pelos juízes. Em razão dessa capa, eles são conhecidos informalmente como “capinhas”.
Os “capinhas” são profissionais terceirizados e recebem R$ 6,4 mil mensais. No dia 19 de junho, a rotina de trabalho deles viralizou nas redes sociais, com diversas críticas dos usuários. A principal delas é o questionamento da necessidade de uma pessoa puxar a cadeira para outra, totalmente capaz de se sentar.
“O Estado vai saber gastar o dinheiro dos impostos?”
“Vai sim, confia…”
O STF com servidores públicos apenas para puxar a cadeira: 🤡 pic.twitter.com/X72NlWWnew
— Felipe D’Avila (@fdavilaoficial) June 22, 2024