A apresentadora de televisão norte-americana Martha Stewart, de 83 anos, compartilhou detalhes sobre o período em que esteve presa. A empresária, que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004 pelo uso de informações privilegiadas para se beneficiar no mercado de ações, relatou suas experiências em um presídio federal no documentário “Martha”, que estreia no próximo dia 30 na Netflix.
Durante sua passagem pela Alderson Federal Prison Camp, conhecida como “Camp Cupcake” por ser de segurança mínima, a estrela de TV teria enfrentado alguns percalços, como ter ficado isolada em uma cela solitária, onde foi privada de comida e água por um dia. A punição grave ocorreu após ela acidentalmente tocar em uma agente penitenciária
Em um trecho de seus diários, lido no documentário, Martha descreve o momento: “Hoje eu vi duas senhoras muito bem vestidas caminhando e passei por elas rapidamente, comentando sobre a linda manhã e como elas estavam elegantes. Quando percebi pelo grande chaveiro prateado que elas eram agentes, toquei levemente na corrente. Mais tarde, fui chamada e avisada para nunca, jamais, tocar em um guarda sem esperar um castigo severo.”
Em entrevista para o longa, Martha afirmou ter pedido desculpas pela situação e considerado que o incidente havia sido “insignificante”, portanto, ficou chocada com a severidade da punição que recebeu.
“Fui arrastada para a solitária por tocar em um guarda. Sem comida ou água por um dia. Isso era o Camp Cupcake, sabe? Esse era o apelido. Camp Cupcake. Não tinha nada de cupcake.”
O documentário também mostra as condições de vida na prisão. A artista alegou que seu alojamento era desconfortável e insalubre.
“Meu quarto tem uma beliche metálica com molas e uma armação de metal. As molas são muito frouxas, o que torna a cama insalubre. Na verdade, eu preferiria a parte de cima, mas, com mais de 62 anos, você automaticamente recebe a cama de baixo.”
Famosa por seus livros de culinária e programas de estilo de vida, Martha também criticou a qualidade da alimentação na prisão: “O que me preocupa é a péssima qualidade da comida e a indisponibilidade de qualquer coisa fresca; só amidos, carboidratos, muitas comidas gordurosas. Nada é puro. Tudo era terrível.”
A apresentadora começou a cumprir sua sentença em setembro de 2004 e deixou o local em março de 2005.
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